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Quarta, 24 Abril 2024

106 mil clientes rondonienses são regularizados pela Energisa em três anos

Desde que chegou em Rondônia, em outubro de 2018, a Energisa já regularizou o fornecimento de energia para 106 mil famílias. As iniciativas acontecem em todos os 52 municípios e fazem parte do projeto de combate a perda de energia no Estado, que também combate o furto de energia.

De acordo com o diretor técnico da empresa, Fabrício Sampaio Medeiros, o Estado é um dos campeões no desvio de energia. Se toda a energia desviada em 2020 tivesse sido faturada, Rondônia teria arrecadado mais de R$ 90 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dinheiro suficiente para comprar cerca de 470 ambulâncias equipadas com Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).

Bairro Tucumanzal, em Porto Velho (RO), antes da regularização. Foto: Divulgação/Energisa

Para o diretor técnico, acesso à energia é muito mais do que ter um "rabicho" ligando uma residência à rede elétrica, como acontecia em muitos lugares de Rondônia. "A empresa tem muita dificuldade de garantir a qualidade onde existe muita ligação clandestina porque se prepara para entregar uma determinada quantidade de energia, mas a demanda é muito maior", explica, frisando que as fraudes e furtos também prejudicam a qualidade.

Medeiros reforça que a empresa tem o compromisso de levar energia de qualidade para os clientes, essencial para fazer funcionar a bomba de água, o secador de cabelo do salão de beleza e até mesmo girar o pratinho do micro-ondas. Para isso, usa tecnologia de ponta para identificar de onde pode estar sendo desviada energia.

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Bairro Vila Princesa, em Porto Velho (RO), depois da regularização. Foto: Divulgação/Energisa

Proteção

Os medidores também são certificados pelo INMETRO. Chegam ao Estado lacrados e são lacrados novamente depois de instalados na casa do cliente. Só os técnicos da empresa podem mexer no medidor.

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Para Fabrício Sampaio Medeiros, o rondoniense que só tinha acesso à energia por meio de ligações clandestinas ("gatos"), que não podia reclamar da qualidade, hoje tem uma ligação de verdade e cidadania: pode acessar programas sociais do setor, como a Tarifa Social de Energia; e buscar seus direitos,  inclusive o de ter uma energia de qualidade.

"O talão que o cliente regularizado recebe todo mês não é apenas mais uma conta para pagar. Serve de comprovante de residência, mostra quanto tempo ele ficou sem eletricidade e se esse número está dentro das metas que o órgão regulador do setor elétrico estabelece para a empresa", resume, lembrando ainda que, na conta de energia, também há a informação do destino dos recursos arrecadados pela empresa de forma transparente. 

"De cada cem reais, 40 ficam com quem gera e transporta energia, 40 com o governo, que arrecada impostos e contribuições, e 20 reais ficam com a distribuidora, que paga salários e realiza investimentos com essa parcela de pouco mais de 20% da fatura", explica.

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