Das drogas do sertão aos softwares: Amazonas na rota das vendas sempre

MANAUS – Apontar com exatidão o período histórico do início das atividades comerciais é algo impossível. Das caravanas de comerciantes às grandes navegações, até chegar ao e-commerce, o caminho foi longo, com reviravoltas inovadoras e novas e revolucionárias forma de comerciar.  O Amazonas desde a sua descoberta sempre esteve na rota de grandes negócios, dos caçadores de especiarias do século XVI, à criação da Zona Franca em 1967, o Estado é comumente relacionado ao mítico Eldorado e saber vender o que é produzido aqui é o que dá vida ao comércio.
A exploração e venda da borracha – que durante muito tempo foi o principal produto de exportação do Amazonas, teve dois períodos distintos, de 1879 a 1912 e o segundo, mais curto, entre 1942 e 1945. Aí vieram os primeiros imigrantes, principalmente do Líbano, Síria e Palestina que se especializaramno comércio porta a portaem Manaus e terminaram por se fixar em pontos estratégicos do centro histórico. E em 1967, foi criada a Zona Franca, trazendo a Manaus produtos importados que eram procurados por consumidores de todo o Brasil e mundo, fazendo com que o comércio se adequasse a novos clientes.
Até que na primeira década do século XXI veio uma nova modalidade de comércio que uniu ainda mais o mundo, o e-commerce, ou comércio eletrônico, um conceito aplicável a qualquer tipo de negócio ou transação comercial que implique a transferência de informação através da Internet. Por ser um fenômeno ainda recente, a falta de mão obra qualificada e de confiança do consumidor tradicional, ainda impedem o avanço da modalidade no Amazonas.
Comércio eletrônico engatinhandoO cenário de e-commerce ainda é fraco frente às formas tradicionais de vendas, conta o desenvolvedor da Fermen.to, Kirmayr Tomaz. “O mercado de Manaus ainda não assimilou a modalidade, apesar de ser um tema muito discutido no mercado. Muitos preferem ir às lojas físicas e quem escolhe o e-commerce, compra de fora”, explica.
Para o desenvolvedor a questão central não é somente criar um e-commerce, mas também saber divulgar isso de forma que atinja seus usuários e criar a cultura comum quadro capacitado. “Em Manaus não tem mão de obra suficiente pra preencher asatividades desse conjunto. A falta de gente capacidade em ADS (anúncio digital) e profissionais que saibam gerenciar a informação para utiliza-la”, complementa Tomaz.De acordo com Kirmay, não basta apenas criar o nicho. “Não é simplesmente ir lá e apertar o botão ‘criar’. É preciso saber que se está criando uma parte nova na empresa, que precisará de funcionários atentos para pessoas que buscam informações sobre o produto, que vão reclamar sobre.Tudo para não repetir os erros do comércio tradicional que faz o Amazonas ser lembrado pelo atendimento deficiente”, conclui o desenvolvedor.Bom mercado para o franchising Manaus com o sexto maior PIB do Brasil acaba sendo muito atraente para as franquias, como as marcas do Grupo Zaiom.
Para colocar Manaus em outro ranking, o de bom atendimento no setor de serviços, o grupo oferece treinamento continuado e qualificação. “Manaus é uma realidade para o franchising brasileiro. O mercado está aberto e precisa ser conquistado, para isso, além dos baixos custos, oferecemos aos franqueados a oportunidade de obterem mais sucesso em suas atividades profissionais, dando treinamento nas áreas de marketing, marketing na internet, negociação, atendimento aos clientes, vendas e empreendedorismo”, resume Hipólito.
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