De acordo com a comissão, o andamento e requerimentos apresentados pela CPI impediram até mesmo o pagamento de processos indenizatórios a empresas escaladas pela atual gestão para realizar serviços de saúde.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde afirmou, na tarde desta terça-feira (30), que encerrou investigação sobre a aquisição de respiradores pelo governo do estado durante período de pandemia e segue para atuar em outras frentes igualmente graves e relacionadas à situação de caos vivenciada pela população na rede pública de saúde.
“A operação da Polícia Federal hoje legitimou a metodologia e descobertas realizadas pela CPI até então no que diz respeito aos respiradores. Provou que temos de fato realizado trabalho isento e correto. Por respeito a todo o trabalho da PF, encerramos trabalhos direcionados à aquisição de respiradores e toda a fraude relacionada ao processo e seguimos para outras frentes, que posso garantir, são tão ou mais graves que essa situação”, afirmou o presidente da CPI, Delegado Péricles (PSL).
De acordo com a comissão, o andamento e requerimentos apresentados pela CPI impediram até mesmo o pagamento de processos indenizatórios a empresas escaladas pela atual gestão para realizar serviços de saúde.
“Inclusive essa já é nossa frente de trabalho há algum tempo. Temos dados que mostram drástica gestão que utiliza o método indenizatório para contratar empresas. É ato de administração ilegal. É amostra clara de uma atividade meio que, ao invés de fornecer meios para quem está na linha de gente atuar, está preocupada em obter lucros por meio ilícito”, continuou Péricles.
Durante coletiva, realizada na sede da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), os membros titulares da CPI apresentaram valores referentes ao processo de aquisição e confirmaram agenda para os próximos dias.
Serão ouvidos nesta quarta-feira (1):às 14h, Júlio Mário de Melo e Lima, Superintendente do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV); às 14h30, o Vitor Vilhena Gonçalo da Silva, presidente do Hospital Beneficente Portuguesa; e às 15h, Carlos Henrique Alecrim John, Procurador da Empresa Norte Serviços Médicos Eireli.
Na próxima sexta-feira (3), às 10h, a senhora Carla Pollake da Silva, também já tem depoimento confirmado.