Terremoto de 7,5 no Peru é sentido na Amazônia
MANAUS - Tremores foram sentidos em estados da Amazônia no início da noite desta terça-feira (24) reflexos do terremoto de 7.5 na Escala Richter registrado na cidade de Iberia, no Peru. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o sismo aconteceu há 570 quilômetros de profundidade. No Amazonas e no Acre há relatos de prédios evacuados e tumultos.
Tremor atingiu a cidade de Iberia (marcada no mapa). Foto: Reprodução/Google Maps Ainda de acordo com o USGS, o terremoto aconteceu perto da fronteira com o Brasil. O tremor foi muito profundo, a 570 quilômetros abaixo do solo, em uma região florestal da Amazônia. O epicentro foi localizado 300 quilômetros a noroeste da cidade peruana de Puerto Maldonado.
Alunos de uma faculdade particular correm para a rua. Foto: Vitor Brandão/CedidaVários bairros da cidade de Manaus sofreram com o tremor por volta de 19h. De acordo com o Corpo de Bombeiros, há chamadas de todas as zonas da capital do Amazonas. Dois prédios da Faculdade Martha Falcão|DeVry foram evacuados. A recomendação foi do Corpo de Bombeiros. Assustados, alunos em prova saíram correndo de dentro dos prédios.
Após finalizar uma avaliação semestral, o universitário Mário Picanço e alguns colegas sentaram nos corredores da UniNorte Laureate quando um pequeno abalo assustou os universitários. "Estava encostado na parede e senti um pequeno tremor, não dei importância. Mas depois aconteceu novamente e vi algumas pessoas descendo as escadas correndo. Quando dei por mim haviam várias pessoas na rua assustadas", disse.
Veja vídeo do tumulto em Manaus
Artur continuou o desabafo e alertou as gerações futuras. "Um amigo me fez a indagação: “antigamente tinha terremoto no Peru e nenhuma onda chegava no Brasil. Será que o clima não está mexido demais e isso vai desequilibrando toda a vida do planeta?”. Sinceramente, não tenho conhecimentos científicos para afirmar nada disso. Mas me ponho a refletir e a desejar que as gerações atuais não sejam crueis e irresponsáveis, em relação às que estão por vir, persistindo em olvidar que a natureza, se agredida, reagirá sempre muito vigorosamente. Na luta do homem contra o essencial da natureza, esta sairá sempre vencedora. Sobre tal perspectiva, não tenho nenhuma dúvida", finalizou.De acordo com o jornalista Ingresson Derze, na capital do Acre, Rio Branco, o tremor também foi sentido. "Aqui foi sentido no final da tarde. Alguns prédios públicos como a prefeitura e a Secretaria de Saúe, os funcionários sentiram o tremor e os mesmos foram evacuados imediatamente. Mas onde houve mais tensão foi em uma faculdade na cidade, onde alunos saíram correndo, derrubando uns aos outros", relatou Derze.Em Rondônia, o município de Guajará Mirim também foi atingido. "Acabei de falar com minha mãe, ela me confirmou [que sentiu o tremor]. Disse que não foi tão forte comparado ao que aconteceu na cidade uma vez. Tem algumas pessoas aqui de Guajará que estão postando no WhatsApp que sentiram também", relata a jornalista Leidy Melo acrescentando que não sentiu o tremor.Em Manaus, o operador de som Alisson Peixoto, natural de Eirunepé, no interior do Amazonas, disse que seus familiares residentes na sua cidade Natal relataram ter sentido o tremor.Na Amazônia Legal, até o momento, foram confirmados tremores em 14 cidades em três Estados. Em Rondônia, as cidades que sentiram o tremor foram Jamari, Porto Velho, Alto Paraíso, Rio Crespo, Ariquemes, Nova Mamoré. No Acre foram Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Xapuri e Santa Rosa do Purus. No Amazonas há relatos em Eirunepé e Manaus.
Tremor atingiu a cidade de Iberia (marcada no mapa). Foto: Reprodução/Google Maps Ainda de acordo com o USGS, o terremoto aconteceu perto da fronteira com o Brasil. O tremor foi muito profundo, a 570 quilômetros abaixo do solo, em uma região florestal da Amazônia. O epicentro foi localizado 300 quilômetros a noroeste da cidade peruana de Puerto Maldonado.
Alunos de uma faculdade particular correm para a rua. Foto: Vitor Brandão/CedidaVários bairros da cidade de Manaus sofreram com o tremor por volta de 19h. De acordo com o Corpo de Bombeiros, há chamadas de todas as zonas da capital do Amazonas. Dois prédios da Faculdade Martha Falcão|DeVry foram evacuados. A recomendação foi do Corpo de Bombeiros. Assustados, alunos em prova saíram correndo de dentro dos prédios.
Após finalizar uma avaliação semestral, o universitário Mário Picanço e alguns colegas sentaram nos corredores da UniNorte Laureate quando um pequeno abalo assustou os universitários. "Estava encostado na parede e senti um pequeno tremor, não dei importância. Mas depois aconteceu novamente e vi algumas pessoas descendo as escadas correndo. Quando dei por mim haviam várias pessoas na rua assustadas", disse.
Veja vídeo do tumulto em Manaus
O geólogo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), João Carvalho, foi um dos que não sentiu o tremor em Manaus. "Estou sabendo agora", disse à reportagem do Portal Amazônia. "Eu não li nada e não tive acesso às informações, mas esses tremores subsequentes devem ser réplicas do tremor maior. Só vamos ter certeza depois, pois não é simples manipular esses dados", explica. Ele acrescenta que as réplicas podem continuar ocorrendo por dias e até meses.Em nota, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio falou sobre o tremor que atingiu a cidade. "Parte de Manaus, hoje, viveu um certo pânico. Parecia mesmo o anúncio de um terremoto, fato impensável. Felizmente, tudo não passou de um susto", disse.Eu só queria fazer minha prova em paz
Artur continuou o desabafo e alertou as gerações futuras. "Um amigo me fez a indagação: “antigamente tinha terremoto no Peru e nenhuma onda chegava no Brasil. Será que o clima não está mexido demais e isso vai desequilibrando toda a vida do planeta?”. Sinceramente, não tenho conhecimentos científicos para afirmar nada disso. Mas me ponho a refletir e a desejar que as gerações atuais não sejam crueis e irresponsáveis, em relação às que estão por vir, persistindo em olvidar que a natureza, se agredida, reagirá sempre muito vigorosamente. Na luta do homem contra o essencial da natureza, esta sairá sempre vencedora. Sobre tal perspectiva, não tenho nenhuma dúvida", finalizou.De acordo com o jornalista Ingresson Derze, na capital do Acre, Rio Branco, o tremor também foi sentido. "Aqui foi sentido no final da tarde. Alguns prédios públicos como a prefeitura e a Secretaria de Saúe, os funcionários sentiram o tremor e os mesmos foram evacuados imediatamente. Mas onde houve mais tensão foi em uma faculdade na cidade, onde alunos saíram correndo, derrubando uns aos outros", relatou Derze.Em Rondônia, o município de Guajará Mirim também foi atingido. "Acabei de falar com minha mãe, ela me confirmou [que sentiu o tremor]. Disse que não foi tão forte comparado ao que aconteceu na cidade uma vez. Tem algumas pessoas aqui de Guajará que estão postando no WhatsApp que sentiram também", relata a jornalista Leidy Melo acrescentando que não sentiu o tremor.Em Manaus, o operador de som Alisson Peixoto, natural de Eirunepé, no interior do Amazonas, disse que seus familiares residentes na sua cidade Natal relataram ter sentido o tremor.Na Amazônia Legal, até o momento, foram confirmados tremores em 14 cidades em três Estados. Em Rondônia, as cidades que sentiram o tremor foram Jamari, Porto Velho, Alto Paraíso, Rio Crespo, Ariquemes, Nova Mamoré. No Acre foram Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Xapuri e Santa Rosa do Purus. No Amazonas há relatos em Eirunepé e Manaus.
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