PIM mantém atratividade internacional
Considerado um dos mais modernos da América Latina, o Polo Industrial de Manaus (PIM) mantém seu status de atratividade continua sendo referência para grandes investimentos estrangeiros. Recentemente, o modelo foi recomendado a investidores internacionais pelo jornal britânico Financial Times, obtendo a melhor avaliação na categoria Grandes Arrendatários da América e nas categorias Sustentabilidade, Expansões e Novos Investimentos.
A premiação reconhece as zonas francas mais promissoras. A publicação, especializada em apontar oportunidades de negócios em diversos segmentos, destacou ainda a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará nas categorias de Grandes Arrendatários da América (Large Tenants – Americas) e Melhorias em Infraestrutura (Infrastructure Upgrades).
Segundo indicadores da Suframa, o faturamento das empresas do PIM cresceu 6,90% nos primeiros oito meses do ano e contabilizou a cifra de R$ 50,8 bilhões. Em 2017, o Conselho de Administração da autarquia já aprovou mais de 40 projetos de implantação somando US$ 223 milhões em investimentos e novas vagas de trabalho. Investimentos garantem atratividade Para o presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, o destaque para o PIM é o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo modelo nos últimos anos. “O polo tem investido em tecnologias de manufaturados, formação e qualificação de mão de obra e ainda ampliado seus níveis de emprego e renda na região. Isso resulta em uma atividade comparada a qualquer outro grande parque industrial do mundo”, disse.
De acordo com o consultor empresarial, Hélio Pereira, atualmente a ZFM é um dos poucos lugares do mundo com várias multinacionais operando no pátio industrial. Ele atribui alguns fatores para a boa avaliação estrangeira do modelo.
“Acredito que a seriedade tratada pelos gestores aliada a segurança jurídica e a melhor equipe de profissionais tanto para avaliação industrial do país, quanto para orientar os empresários foram fatores determinantes para o destaque do PIM”, explica.
O especialista conta que há fiscalização anual por parte da Suframa para detectar entre as empresas incentivadas, quais cumprem o acordo firmado em projeto. “A partir disso é apresentado um relatório de acompanhamento desse projeto, onde tudo é verificado com rigor.
Por exemplo, quando a empresa inicia a produção e declara que o insumo será comprado aqui, mas usa um importado, já descumpre a legislação o que faz com que todo o produto seja invalidado com contaminação de um único componente”, comenta Pereira.
Conservação ambiental O modelo também foi destaque na conservação ambiental, com o prêmio “Melhor Zona Franca para Sustentabilidade”. Para Tolentino, além de todo o pacote de incentivos fiscais, o PIM tem a vantagem de ser um instrumento de preservação ambiental na Amazônia. “Estamos trabalhando ainda no aproveitamento dessa biodiversidade para a criação de produtos pautados na sustentabilidade dos recursos”, ressalta o superintendente. Atualmente o Amazonas possui 98% da floresta preservada.
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