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Quinta, 18 Abril 2024

Entidades de navegação fluvial debatem entraves do setor em Manaus

MANAUS - As deficiências da infraestrutura portuária e entraves que impactam o transporte fluvial de passageiros no Amazonas e na Região Norte, serão debatidos na próxima terça-feira (6), a partir das 9h, na sala Rio Madeira do Hotel Intercity. O evento é promovido pelo movimento de mobilização 'Capital da Navegação', que reúne empresários do setor de navegação fluvial e lideranças sindicais de vários Estados.O encontro é realizado pela Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) e Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma). Manaus será a quinta etapa do movimento. A formação de profissionais aquaviários, infraestrutura portuária e a segurança estarão na pauta. 
Após as discussões será elaborado um documento com indicações e pedidos sobre os problemas apontados. O documento seguirá para órgãos responsáveis por solucionar as falhas.
Histórico do movimento
A primeira edição da mobilização foi realizada em março deste ano, na capital do Pará. Na ocasião, as lideranças do setor discutiram questão da Poligonal do Porto de Manaus e de Belém, a cobrança de tarifa pela CDP para utilização do canal de acesso ao Porto de Belém, dentre outros assuntos, que envolvem o transporte aquaviário.
Em abril, as lideranças do setor brasileiro de navegação voltaram a se reunir no interior de São Paulo. O foco principal do debate foi a paralisação da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, que afeta o setor desde maio do ano passado quando o transporte de cargas foi interrompido para priorizar a geração de energia. Já no último mês de junho, os empresários e representantes sindicais debateram formação de aquaviários, em Porto Alegre (RS).
No dia 20 de agosto, Porto Velho (RO) recebeu o evento e um dos principais temas debatidos foi o avanço do garimpo no Rio Madeira. Uma série de ações foram articuladas no encontro e novamente entidades do setor enviaram denúncias para os órgãos que podem interferir no caso. A mobilização provocou a Operação Azougue, que resultou na expedição de 18 autos de infrações, que juntos somam multas de mais de R$ 3 milhões. Durante a ação, pelo menos 180 balsas foram retiradas da Área de Preservação Ambiental (APA), outras 104 foram notificadas, três lanchas apreendidas e 18 pessoas conduzidas à Polícia Federal. 

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