Entenda a Operação Dízimo deflagrada pela Polícia Federal em Iranduba

MANAUS – Quatro meses de investigações foram o bastante para que a Polícia Federal deflagrasse a Operação Dízimo no município de Iranduba (a 27 quilômetros da capital), no Amazonas. De acordo com o delegado responsável pela ação, Alexandre Teixeira, o ponto de partida foram irregularidades em contratos de transportes escolar pagos com recursos federais. A cidade já tinha sido alvo de uma operação semelhante por parte do Ministério Público do Estado Amazonas (MP-AM).Ao todo, foram cumpridos 29 mandados judiciais. Alguns dos envolvidos no esquema investigado pela Polícia Federal já haviam sido presos pelo MP-AM, como é o caso dos secretários de finanças e de infraestrutura, além do presidente da Comissão Geral de Licitação (CGL). Três mandados de prisão preventiva eram destinados a vereadores. Na data em que a operação foi deflagrada, apenas um foi preso. Os outros foram dados como foragidos, mas se entregaram no dia seguinte.”Através de análise documental e colaboração de pessoas assediadas pela organização criminosa, detectamos uma série de contratos viciados”, explicou o delegado. A corrupção estava centrada na CGL, onde os documentos eram fraudados desde 2013. “Os recursos desviados eram do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação], destinados ao transporte escolar e construção de quadras de esporte, e até do Ministério da Integração Nacional, para ajudar os afetados pela cheia”, acrescentou.
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