Cheia do rio Madeira gera transtornos e prejuízos em estrada que dá acesso à portos de Porto Velho

O rio Madeira continua acima da cota de transbordamento, de 17 metros, deste o último sábado (2), e tem causado transtornos e prejuízos na estrada do Belmont, que dá acesso aos portos da capital Porto Velho, onde a água invadiu casas e já desabrigou famílias ao longo da estrada. Carreteiros que passam pelo local, e moradores reclamam da situação na vida. As informações são do G1 Rondônia. 

Foto: Cássia Firminino/Rede Amazônica

Segundo o coronel Gilvander Gregório, subcomandante do Corpo de Bombeiros, a corporação tem visitado as áreas alagadas pelas cheias em várias regiões do estado, dentre elas a estrada do Belmont, e rotas alternativas tem ajudado a não prejudicar os serviços nos portos.

“Nossa equipe visitou o Cain’água, a região de Candeias do Jamari, Araras, Abunã. Aqui (estrada do Belmont) nós vamos solicitar que seja feito um aterramento com pedras, pois a tendência é que o nível do rio continue subindo e aqui é uma rota importante para os portos e as empresas do estado”, disse. 

Foto: Cássia Firminino/Rede Amazônica

Famílias atingidas

De acordo com a Defesa Civil, cerca de 400 pessoas já foram atingidas pelas cheias, e mais de 10 famílias também seguem desabrigadas, além de outras 28 desalojadas, desde o último sábado (2), quando o rio ultrapassou a cota de transbordamento.

Entre as famílias atingidas está a da dona Terezinha Pereira da Silva, de 35 anos, que permanece na casa, mesmo com o terreno inundado.

“Eu já não estou mais na parte de baixo, já fui lá para cima. E não vou sair porque a escola da minha filha é bem aqui pertinho. Para onde estão levando a gente fica muito longe, e eu estou desempregada e não tenho recurso para ficar indo e vindo. Quando cobrir a parte de cima talvez eu saia. Ontem mesmo nós já matamos cobra, escorpião, aparece um monte de coisa”, disse a dona de casa, lembrando que já recebeu a visita da Defesa Civil e teve alguns móveis removidos do local para o alojamento. 

Foto: Cássia Firminino/Rede Amazônica

A equipe de reportagem tentou contato com o Departamento de Estrada e Rodagens e Transporte (DER) e também com a Secretaria Municipal de Obras (Semob) para saber a previsão do trabalho paliativo na região, mas ainda não teve retorno.

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