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Sexta, 19 Abril 2024

Buscas por avião que sumiu há 25 dias se concentram entre MT e PA, diz FAB

Buscas por avião que sumiu há 25 dias se concentram entre MT e PA, diz FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta quinta-feira (23) que segue fazendo buscas pelo avião PU-PPY, que desapareceu há 25 dias após decolar de Espigão D'Oeste (RO) com destino a Fortaleza (CE). Duas pessoas viajavam na aeronave e também são procuradas pelos militares.


Segundo a FAB, uma aeronave do órgão, modelo SC-105 Amazonas SAR, decolou nesta quinta-feira de Sinop (MT) até uma área delimitada para as buscas. O ponto de busca pelo avião vai ficar concentrado em uma área de floresta entre os municípios de Nova Guarita (MT) e Redenção (PA).


Em nota, a FAB ainda afirmou que a operação de busca e salvamento é coordenada pelo Salvaero Amazônico.



Foto: Reprodução/Rede Amazônica


Na última terça-feira (21), familiares dos desaparecidos afirmaram que a FAB tinha suspenso as buscas devido a um problema na aeronave da equipe de resgate.



O que se sabe até agora:



  • A aeronave de pequeno porte decolou de Espigão D'Oeste em 28 de abril com destino a Fortaleza.
  • Haiub Cordeiro Junior era o piloto do avião; com ele também viajava Joerli Silvares, de 34 anos.
  • A família diz que o piloto pretendia abastecer o avião em Redenção, no Pará, porém após a decolagem não entrou mais em contato com os parentes.
  • Ao notarem a falta de contato de Joerli, os parentes fizeram buscas por conta própria, quando alugaram um avião e sobrevoaram a região de Peixoto de Azevedo, no Mato Grosso (MT).
  • Sem sucesso nas buscas, a família acionou a Força Aérea Brasileira (FAB) sobre o sumiço do avião.
  • No último fim de semana as buscas teriam sido suspensas, segundo a família, mas a FAB não confirmou oficialmente a interrupção do trabalho.


Mãe 'angustiada'

Em entrevista ao G1 Rondônia, a mãe de Joerli, Marli Silvares Teixeira, contou nesta semana que está angustiada por notícias do filho.


“Eu estou perdida, não sei o que fazer e fico correndo de um lado para o outro. É uma dor, uma angústia muito grande. Eu não sei se meu filho está vivo, morto, machucado, com frio, com fome. Só peço a Deus para ter misericórdia e guardar. Nesse momento me sinto impotente, pois não consigo fazer nada sozinha”, diz a mãe, emocionada.

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