Desde 2019, Caíque adotou o pseudônimo de “Molusco”, quando lançou o seu primeiro EP, o “Nota Mental
Nos primeiros minutos da madrugada desta segunda-feira (4), o artista de Roraima, Caíque Rodrigues, de 25 anos, lançou seu segundo extended play com músicas autorais, todas produzidas durante a quarentena de enfrentamento ao novo coronavírus. O EP foi batizado de “Fim de Festa”.
Desde 2019, Caíque adotou o pseudônimo de “Molusco”, quando lançou o seu primeiro EP, o “Nota Mental”.
Ainda de acordo com Molusco, o trabalho foi finalizado em 30 de abril e foi todo construído de forma independente, sem nenhum tipo de apoio financeiro. “Foi só um microfone na mão e ideia na cabeça”, contou.
Mesmo com instrumentos digitais, Molusco diz que as quatro faixas do mini álbum não são necessariamente dançantes. Cada uma é sobre uma insegurança diferente. “Nada de Novo” é sobre medo de abandono, enquanto “Fim de Festa” é sobre fobia social.
“Em “O Mundo Vai Acabar” eu falo sobre o medo de um colapso universal e na canção “Expectativas” sobre o medo do que o futuro me reserva”, explicou o autor das músicas.
Caíque fez a maior parte das músicas sozinho em seus dois mini álbuns: escreveu as letras, produziu e gravou os vocais e instrumentais. Mas as similaridades param por aí.
“Abandonei os instrumentos acústicos que eu priorizei na produção do primeiro EP. No novo trabalho uso muito mais sintetizadores digitais, que remetem ao synthpop dos 1980”, contou Molusco.