Em ritmo reggae dancehall, ‘A pimenteira dela’ anuncia o lançamento do primeiro disco da banda amazonense
“Gravamos o disco em estúdio. Após um mês e meio de ensaios intensivos, gravamos o disco em uma única sessão. Trabalhamos oito horas seguidas. A performance ao vivo do trio está registrada em 15 faixas. O disco será lançado, provavelmente, na segunda quinzena de janeiro de 2021”, completa Agenor.
Agostinho Guerreiro, guitarrista do trio, pontua os desafios de continuar produzindo durante o período de pandemia.
“Foi diferente o processo de construção porque tivemos que ficar isolados e mandando as músicas via digital, mas saiu. Após a pré-produção, tivemos poucos encontros para reforçar as músicas porque a gravação foi ao vivo. Esse disco traz um pouco do resumo de nossas vertentes. Estamos curtindo muito e ansiosos para o lançamento”, diz Agostinho.
O baterista Léo Moraes também ressaltou a relação entre a pandemia, produção do disco e o trabalho do músico nesse período.
“Ter produzido este disco na quarentena foi muito importante para manter o nosso foco na música e nas coisas que a gente gosta de fazer nesse período difícil e diferente que a gente tá vivendo. Foi muito importante ter ganho este edital para conseguir realizar a produção nesse momento que tá sendo bem difícil de trabalhar com arte e que nosso setor está sendo muito prejudicado, sem previsão de volta”, diz Léo.
Lyric Video “A pimenteira dela” (2020)
Agenoragostinhoeleo
Após 10 anos de criação e produção da Banda Alaídenegão, Agenor Vasconcelos formou um novo grupo. Junto com Agostinho e Léo, guitarrista e baterista de também renomados projetos, como a banda Selva Madre, essa formação é o encontro de gerações dedicadas à cena musical de Manaus, driblando os desafios de se manter fazendo música.
Desde 2005, os músicos realizam, de maneira independente, festivais e eventos periódicos, administram estúdios de ensaio/produção, espaços culturais, ministram aulas e diversas outras atividades dedicadas à música.
Agenor, baixista e vocalista, ganhou junto com a Banda Alaídenegão o prêmio Melhor da Prata SESP Pompéia, 2013 (SP). A nível local, ganhou 2 prêmios Xibé de melhor baixista, assim como o de melhor banda. Produziu outros projetos como A música das cachoeiras (Natura Musical), Amazônia Music Conspiração, Flor da Selva, Cauxi Eletrizado.
O prêmio Xibé também foi concedido em 2015 à Selva Madre, criação de Agostinho, que trabalhou na produção da banda Ayuhuasca, sucesso do reggae local no início dos anos 2000.
Léo é um baterista referência no Instituto Ritmos do Mundo, escola dedicada à bateria em Manaus. É baterista das bandas Selva Madre e Jack e a Guitar