Eu achava que não ia dar em nada’, comenta Mister Amazonas Tur 2017

Desde 2015 o marceneiro manauense, Marlon Veras, de 27 anos, acompanhava a escolha do Mister Amazonas Tur. Veras se interessava pelo concurso de beleza masculino desde então, mas não se achava preparado para concorrer. Este ano, no entanto, mesmo distanciado do assunto, acabou esbarrando em uma publicação no Instagram e resolveu se inscrever. Após tempos de preparação, no dia 20 de maio o marceneiro foi eleito Mister Amazonas Tur 2017.

Marlon Veras é o Mister Amazonas Tur 2017. Foto: Divulgação/Mister Amazonas Tur

Veras agora tem a responsabilidade de representar o Estado na edição de 10 anos do Mister Brasil Tur, em novembro, na Paraíba. “Há muito tempo meu familiares, principalmente minhas irmãs, amigos também, vem botando isso na minha cabeça, participar de um concurso. Eu achava que não ia dar em nada. Mas resolvi apostar, mesmo com idade quase limite para um mister”, contou Veras ao Portal Amazônia.

O estudante de Arquitetura e Urbanismo, que trabalha oito horas diariamente há pelo menos 10 anos, ainda encontra tempo para se preparar. “Por ser autônomo isso facilitou um pouco na hora de me preparar, porque tenho uma certa liberdade para realizar o que o concurso me pedia”, disse. “Sobre o meu trabalho, nunca me questionaram o fato de ser marceneiro e participar de um concurso de beleza”, destacou o jovem que também se dedica à dança e à ginástica artística.

Marlon Veras recebeu a faixa de Lucas Saunier, o Mister Amazonas Tur e Mister Brasil Tur 2016. “Sobre o turismo, eu sei que tenho um grande potencial para representar o nosso Estado e mostrar a diversidade que temos”, assegurou.

Seleção

Durante quatro meses de convivência com a coordenação, 12 candidatos passaram por provas avaliativas, entrevistas e análises, no intuito de verificar o potencial dos rapazes. De acordo com o coordenador do concurso no Amazonas, Eduardo Gomes, a escolha precisava ser feita com base em todas as características dos candidatos, como evolução física, oratória, passarela e comprometimento com o trabalho.

“Os concursos tem mudado muito o conceito. A história de que vence quem tem o melhor rosto ou o melhor corpo já é batida. A pessoa tem que ser bonita sim, mas é o conteúdo que convence. Nós procuramos pessoas que também tenham uma história para contar e ele nos deixou muito curiosos”, declarou.

Segundo o coordenador, o perfil de um candidato para concursos de beleza tem mudado nos últimos anos. “A beleza é passageira e eles precisam ter algo para mostrar além disso. Qual a história de vida deles? Queremos saber isso”, avisou Gomes. 

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