Nesta segunda-feira (1º), técnicos do Ipaam – Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – percorreram a área do Rio Negro atingida por cerca de 30 toneladas de emulsão asfáltica. Amostras da água foram coletadas para análise.
De acordo com o gerente de fiscalização do Ipaam, Hermógenes Rabelo, a mancha na superfície do rio está controlada pelas barreiras de contenção.
O que preocupa, segundo ele, é a dispersão dos constituintes solúveis do produto que é derivado de petróleo, e pode contaminar áreas de preservação ambiental.
O Ipaam notificou a Transbetume Comércio e Transporte de Betumes Ltda, empresa responsável pela carga.
Todo o serviço de contenção e limpeza da área está sendo custeado pela empresa.
A expectativa é que toda a área contaminada na superfície do rio seja limpa de três a quatro dias.
O vazamento ocorreu nesse domingo (31), nas proximidades do Porto do São Raimundo, zona oeste de Manaus, antes do embarque de um caminhão da Transbetume que transportava o produto. O material seria embarcado para Santarém, no Pará.
A emulsão asfáltica acabou escorrendo para a tubulação de água e foi levada para dentro do rio.
O gerente de fiscalização afirma que a delegacia de meio ambiente abriu investigação para apurar as causas do acidente.
Segundo Hermógenes, informações preliminares apontam para uma tentativa de roubo da mercadoria.
De acordo com o Ipaam, não há sinais de animais afetados.
Até o fim desta semana, uma nova coleta de água será realizada para avaliação da qualidade.
Até o fechamento dessa matéria, não conseguimos contato com a Transbetume.