“É necessário ter equilíbrio entre o meio ambiente e as questões econômica e social. Na Amazônia, é mais difícil para isso ocorrer”, disse. A declaração foi dada durante a palestra magna do IV Seminário Internacional de Ciências do Meio Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (IV Sicasa), que iniciou na tarde desta terça-feira (20) e vai até quinta-feira (22), na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
“Essa é a última geração que ainda tem a oportunidade de salvar o planeta. Os pequenos gestos do dia a dia, como economizar água, não jogar lixo no chão, podem dos ajudar a fazer nossa parte. Se a gente não fizer isso, talvez a geração de nossos filhos e netos não tenha a mesma oportunidade”, disse Lazareviciute.
A representante da ONU disse que o Brasil está dentro da média quando se fala no cumprimento das metas da Agenda 2030. “Mas quando regionalizamos esses dados, vimos que muito tem a ser feito”, afirmou.
O professor Henrique Pereira, coordenador do seminário, avalia que o evento deve deixar um legado para o cumprimento das metas da Agenda 2030 da ONU. “O seminário não é apenas um evento acadêmico. Ele mostra que a ciência pode ser útil e engajada. Esperamos que a pesquisa na Amazônia contribua para alcançar as metas de desenvolvimento sustentável”, declarou.
Abertura
A reitora da UFAM, Márcia Perales, abriu oficialmente o IV Sicasa. Além dela, participaram a professora Therezinha Fraxe, diretora do Centro de Ciências do Ambiente da UFAM; a professora Sandra Noda, coordenadora da Rede Interinstitucional de Estudos dos Agroecossistemas Amazônicos (REAA); o general Franklimberg Ribeiro de Freitas, representando o Comando Militar da Amazônia (CMA); a secretária da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Kátia Scweikardt; e o professor Henrique Pereira.