Queimadas atingem reserva ambiental em Rondônia, e serra em Tocantins

Historicamente, o mês de julho abre a temporada de queimadas na Amazônia. Dos 15 mil focos de incêndio detectados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no primeiro semestre de 2018 em todo o país, 41% foram na Amazônia. Geralmente, as queimadas não são acidentais, mas provocadas pela ação do homem, que usa o fogo para desmatar grandes áreas, iniciar cultivos e renovar pastagens.

“Até o final de 2018, os registros aumentarão significativamente, atingindo algumas centenas de milhares de focos – e isso considerando apenas os dados de um único satélite, o AQUA, tido como “referência””, afirmou o pesquisador Alberto Setzer, coordenador do programa Queimadas – Monitoramento por Satélites.

Tocantins

Em Palmas, no Tocantins, a serra em Taquaruçu está em chamas desde o último domingo (9). Cerca de 40 bombeiros fazem o combate do fogo. Até o momento nenhuma das 80 cachoeira da região foi atingida.

Foto: Divulgação/ PM Ambiental

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os incêndios são mais acentuados no período agosto e setembro, quando o tempo está ainda mais seco, até esta terça-feira (11), foram registrados 5.426 focos de incêndio em Tocantins.

Rondônia

No município de Nova União (distante 370 quilômetros de Porto Velho), um incêndio já chega ao 4º dia e atinge uma reserva ambiental que que fica localizada nos assentamentos Margarida Alves e Palmares,além de propriedades rurais. A queimada tem atingido inclusive animais.

Foto: Divulgação/PM Ambiental

A Polícia Militar Ambiental de Rondônia está investigando as causas do incêndio.De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o incêndio já destruiu mais de 35 propriedades rurais e cerca de 30% da reserva.

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