A expectativa é reverter números dramáticos: de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas são usadas a cada ano; um milhão de garrafas plásticas são compradas a cada minuto; 50% dos plásticos são usados apenas uma única vez; 13 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos a cada ano.
É nesse debate internacional que se inclui o Museu Paraense Emílio Goeldi, instituição federal de pesquisa situada no território que abriga a maior e mais biodiversa floresta tropical do mundo, comportando 20% da água doce que existe na Terra. Em mais de 150 anos de atuação na Amazônia brasileira, o Museu Goeldi tem desenvolvido cada vez mais diagnósticos de uso de recursos naturais e medidas para incentivar ou aprimorar a conservação de ambientes amazônicos, além de valorizar os processos culturais de povos da região e investir em atividades de educação ambiental, como a coleta seletiva de resíduos.
O Museu Goeldi organizou uma programação que pautará todo o mês de junho, com iniciativas direta ou transversalmente vinculadas ao tema da campanha de 2018. Uma das agendas se concentra no Parque Zoobotânico, área gerida pela instituição de pesquisa dotada de rica fauna e flora no centro de Belém e que estará aberta com entrada franca no dia 06, como forma de celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente e comemorar o bicentenário de nascimento do fundador do Museu Goeldi, o mineiro Domingos Soares Ferreira Penna (1818-1888). O calendário está marcado também por lançamento de livros, palestras e oficinas.
PROGRAMAÇÃO MEIO AMBIENTE NO MUSEU GOELDI
XXII FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO
02 a 10 de junho
Local: Hangar Centro de Convenções
Atividades: Lançamento de publicações, participação em mesas redondas e ações educativas nos estandes do MPEG e da Secretária de Educação.
Entrada livre o dia todo (9h às 17h), em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente e ao bicentenário de nascimento do fundador do Museu Goeldi, Domingos Soares Ferreira Penna. Haverá palestra e visita guiada.
06 de junho – entrada livre o dia todo (9h-17h).
9h – “A trajetória profissional e a construção da memória de Domingos Soares Ferreira Penna (1818-1888)”, com o historiador Dr. Nelson Sanjad (MPEG) e a doutoranda em Museologia e Patrimônio Lilian Bayma (MPEG).
Local: Auditório Alexandre Rodrigues
Visita guiada a pontos históricos e de curiosidade artística e científica localizados na área do parque.
LANÇAMENTO DE PROJETO E COLETIVO DE JOVENS
06 de junho – 14h às 17h
Local: Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira
14h – Peça teatral dos alunos da Escola Municipal Parque Amazônia
A encenação objetiva chamar a atenção para a questão da sustentabilidade e ações de melhoria do meio ambiente.
14h30 – Lançamento do projeto “O jardim botânico vai à comunidade: espaço verde e cultura da paz nas escolas”.
Apresentação: José Maria Vale, conselheiro do Ponto de Memória da Terra Firme
O projeto é uma parceria do Ponto de Memória da Terra Firme, Museu Paraense Emílio Goeldi, Papel Coletivo e Comissão de Educação Ambiental da Rede Brasileira de Jardins Botânicos. O projeto piloto será desenvolvido com a Escola Estadual Mário Barbosa e envolve alunos e professores para trabalhar nos espaços da escola, realizando mutirões, oficinas, criando hortas, jardins, para contribuir com a melhoria da qualidade de vida de escolares e de moradores do bairro da Terra Firme.
15h – Apresentação cultural do Instrumentália, grupo musical da Terra Firme.
15h30 – Lançamento e debate do grupo “Papel Coletivo: arquitetura para quem?”
A arquitetura de qualidade no Pará não é garantida a todos, sendo quase inacessível para pessoas de baixa renda. Essa realidade estimulou sete arquitetos e um engenheiro civil para unirem forças e ideais e assumir como missão a prática de uma arquitetura social e participativa para todos. As funções destes profissionais vão muito além de aspectos técnicos da construção civil. O coletivo almeja estender para todos a dignidade social dentro do contexto urbano da cidade. O Papel Coletivo reunirá vários convidados para discussão da temática.
Apresentação: Cinara Mendes.
Público: Professores, estudantes e interessados no tema
Inscrição: no local
Entrada: portão da Travessa 09 de Janeiro
TRILHA VERMELHA NO PARQUE ZOOBOTÂNICO
06 a 15 de junho – 9h às 17h
Objetivo: Sinalizada com banners, o Museu Goeldi convida seus visitantes para percorrer uma trilha que aponta as espécies de árvores ameaçadas de extinção no Brasil e que fazem parte da coleção da flora do Parque Zoobotânico da instituição.
OFICINA SUSTENTABILIDADE COMEÇA EM CASA
12 a 15 de junho – 8h às 12h
Promove a educação ambiental, por meio da sensibilização de donas e donos de casa (verdadeiros gestores do ambiente nos lares), sobre a importância da sustentabilidade ambiental urbana, desenvolvendo ações práticas relacionadas a separação adequada e reutilização de resíduos sólidos no dia a dia, o uso sustentável dos alimentos, conservação e economia de água e energia, entre outros conteúdos pertinentes à temática.
Coordenação: Hilma Guedes
Equipe: Educadores Helena Quadros, Márcia Silva, Joubert Sabino e Jessica Gusmão e conselheiros do Ponto de Memória do bairro da Terra Firme.
Local: Auditório Paulo Cavalcante, no Campus de Pesquisa do MPEG, na Avenida Perimetral, bairro da Terra Firme.
Inscrições gratuitas: Aberta para 20 participantes – prioridade para donas (os) de casa do bairro da TF. Inscrições e informações pelo fone 3182-3218 ou no e-mail: eventos.seedu@museu-goeldi.br. Vagas disponibilizadas até o dia 10 de junho.
Emissão de certificados e produções desenvolvidas na oficina.
Interessados devem manifestar porque desejam participar da oficina de sustentabilidade.
O que os participantes devem trazer para a oficina no 1º dia?
Resíduos recicláveis
Comuns: papelão e caixas de todo tipo e tamanho (Pequena, média e grande – de leite, de sapato, de embalagem etc), jornais, revistas, garrafas, rolinhos de papel higiênico, tubos de PVC usados, tubos de papelão (tecido), PETS de todos os tamanhos e modelos (refrigerante, detergente, amaciantes, shampoo, desodorante etc), CDs, DVDs, capas de CD e DVD, colher descartável (sem uso), fichas, tampas e lacres de refrigerantes, disquetes, arranjos de flores usados para decorar, latas diversas (atum, leite, nescau etc..), potes de vidro e de plástico, cascas de ovos (papelão).
Diferentes: gaveta, bancos e cadeiras plásticas, pranchetas, camisetas antigas de malha, capas de livros velhos, colher de pau, molduras antigas, quadros antigos, talher antigo, espelho redondo e quadrado, caixas de madeira, lápis de cor usado, qualquer resíduo que aparentemente não tem mais uso.
EXPOSIÇÃO BONSAI NO PARQUE ZOOBOTÂNICO
24 de junho – de 10h às 16h
Resumo: A mostra expositiva da Associação Bonsai do Pará no Parque Zoobotânico visa fazer a demonstração de Bonsai da flora amazônica. Bonsai é uma árvore em miniatura, cultivada em um vaso ou em pequenos recipientes. É uma expressão artística da natureza, cujo grau de beleza.