Os trabalhos para a construção do parque iniciaram em outubro de 2019, quando uma equipe da Gerência de Recursos Minerais (Germ) realizou um levantamento no local, onde foram constatadas características de fragmento de vegetação primária e secundária de várzea, muito apropriada para a criação do espaço.
“Temos uma área verde nos fundos do Ipaam e os nossos técnicos informaram que o local favorece a criação de um espaço para o desenvolvimento de atividades voltadas principalmente para a educação ambiental. Além disso, o local conta ainda com presença de fauna silvestre composta de mamíferos, avifauna e insetos”, disse o diretor-presidente do Instituto, Juliano Valente.
A diretora técnica do órgão de proteção ambiental, Maria do Carmo, informou que o bosque vai contar com trilhas, passarelas elevadas, placas com a identificação das espécies botânicas presentes no local, uma edificação em estrutura de madeira para que os visitantes possam observar a vegetação, os animais e o corpo d’água batizado de Bindá, entre outros espaços.
“Todos os acessos estarão de acordo com as normas técnicas exigidas para um bosque temático e ecológico, observando as normas de acessibilidade, principalmente para as pessoas com deficiência reduzida”, completou Maria do Carmo.
Madeira
A diretora técnica explicou que a madeira utilizada para a construção da passarela e de outras edificações do bosque é originária de apreensões e foi doada pela Polícia Federal (PF).