Para isso, estabelece estratégias prioritárias de conservação para as duas espécies ameaçadas de extinção classificadas na categoria VU (vulnerável), conforme a Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção. O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB) é o responsável pela coordenação do PAN, que será monitorado anualmente, para revisão e ajuste das ações. Além disso, terá uma avaliação intermediária prevista para o meio da vigência do PAN e avaliação final do ciclo de gestão. O plano terá vigência até julho de 2024.
O PAN tem oito objetivos específicos, assim definidos: I – Desenvolver estratégias para a conservação e manejo da paisagem, visando a manutenção de populações viáveis; II – Diminuir o impacto do fogo sobre as espécies-alvo; III – Reduzir as colisões veiculares com as espécies-alvo em rodovias e estradas; IV – Reduzir a perda de indivíduos em decorrência da atividade de caça sobre as espécies-alvo; V – Aprimorar o manejo integrado para a conservação (ex situ e in situ), considerando a viabilidade genética e sanitária das populações das espécies-alvo; VI – Reduzir a perda de indivíduos por conflitos socioculturais e econômicos; VII – Ampliar o conhecimento da presença e dos efeitos de agrotóxicos e metais pesados sobre as espécies-alvo; e VIII – Ampliar o conhecimento científico sobre a história natural, ecologia, saúde, genética e conservação das populações de ambas as espécies nos diferentes biomas.
Sobre o tamanduá-bandeiraA espécie tem hábito terrestre e é solitária, com exceção da mãe com seu filhote, durante o período de amamentação, e da época de reprodução, quando formam casais. Sua alimentação é constituída principalmente por formigas e cupins. Também é considerada boa nadadora. Conheça mais sobre a espécie aqui.
Sobre Tatu-canastra
A espécie possui hábito solitário e noturno, e escava tocas com mais de uma entrada. Os estudos apontam que a espécie se alimenta de insetos, outros invertebrados e vertebrados pequenos. Conheça mais sobre a espécie aqui.