O macaco foi resgatado por uma equipe do Batalhão de Proteção Ambiental. De acordo com reportagem do G1 Mato Grosso, a Sema informou que a mãe do animal morreu eletrocutada e ele ficou sob os cuidados de uma moradora até as equipes providenciarem o transporte para levá-lo ao batalhão.
Em Cuiabá, uma pessoa ficou com a guarda provisória do filhote até que a transferência dele para o Rio de Janeiro estivesse oficializada. O macaco saiu do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na noite de segunda-feira (17), e enfrentou 17 horas de voo para chegar ao destino.
De acordo com a médica veterinária da Sema, Isabela Ferreira, a viagem foi tranquila. O animal passa bem e se prepara para o processo de adaptação ao novo lar. Conforme a Sema, o CPRJ fica em um cenário florestal integrado ao Parque Estadual dos Três Picos, ocupando uma área de quase 270 hectares, em meio a uma riqueza biótica extremamente significativa. O local possui uma metodologia de trabalho voltada para a manutenção e reprodução das espécies de primatas da Mata Atlântica.
De acordo com o coordenador de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Christiano Justino, a espécie desse macaco apresenta uma dentição não muito especializada, alimentando-se de uma grande variedade de alimentos, principalmente frutas. Por isso, são importantes para os ecossistemas onde vivem, sendo os dispersores de sementes e, consequentemente, formadores de florestas.