De acordo com pesquisas realizadas pelo instituto, que revelam aspectos em biologia e ecologia desses primatas, como definição da área onde ocorre, comportamento e tipo de alimentos que consome, área que a espécie ocupa hoje é muito pequena comparada a de outros primatas e a do próprio ser humano.
Apesar da espécie estar em uma área protegida, ainda sofre sérios riscos de extinção em função das mudanças climáticas. Pesquisas têm demonstrado que toda a área onde a espécie ocorre sofrerá alagamentos mais frequentes e intensos no futuro, indicando que a espécie perderá seu habitat, levando-a à extinção.
Dessa forma, o Instituto Mamirauá, em parceria com a Universidade Federal do Pará, planejou um projeto para capturar macacos-de-cheiro e investigar a reprodução da espécie. Após os procedimentos, todos os animais serão soltos novamente na floresta.
Para isso, foi lançada uma campanha que cham,a a população a ajudar na conservação dos macacos-de-cheiro-de-cabeça-preta. A meta da campanha é arrecadar R$ 100.000,00, para desenvolver pesquisas em tecnologias de ponta para a reprodução da espécie.
O principal objetivo do projeto é desenvolver técnicas para reintroduzir o macaco-de-cheiro-de-cabeça-preta de volta às florestas, quando eles já estiverem perdendo o seu habitat. As doações podem ser feitas a partir de R$ 30,00 e poderão ser feitas até o dia 12 de junho, no site do Instituto Mamirauá ou clicando aqui.
Além de contribuir com a preservação do macaco-de-cheiro-de-cabeça-preta, os doadores vão receber recompensas exclusivas do instituto, que variam conforme o valor doado.