MT Hemocentro destaca importância de doação de medula óssea para combater leucemias

A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso, conhecido popularmente como “tutano”, produzido no osso da bacia e responsável por fabricar todos os componentes do sangue

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES) promove neste mês a conscientização sobre o “Fevereiro Laranja”, em alusão ao combate às leucemias e à importância de doadores voluntários de medula óssea.

Atualmente, há no Brasil 5.304.714 pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Em Mato Grosso, esse número é de 66.671 pessoas voluntárias à doação. O serviço no Estado é realizado pelo MT Hemocentro, entidade gerida pela SES. Conforme a diretora do Banco de Sangue Público, Gian Carla Zanela, existem no Estado 850 pacientes aguardando um doador compatível.

“Todos os anos realizamos a campanha para atrair novos doadores, pois quanto maior o número de pessoas cadastradas, maior a probabilidade compatibilidade e de vidas serem salvas”, salienta Zanela.

Para sensibilizar a população sobre importância de ser um doador de medula óssea, o MT Hemocentro promove neste mês de fevereiro a campanha de cadastro de doadores voluntários. Gian explica que para ser um doador não é necessário fazer agendamento, como ocorre na doação tradicional de sangue, onde essa estratégia tem sido utilizada para evitar aglomerações. Para se cadastrar no Redome, basta ir no Hemocentro, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 17h30.

A equipe do MT-Hemocentro conta com quadro multidisciplinar de servidores que atuam desde a captação de doadores às consultas médicas e exames laboratoriais, análise e busca de tipos sanguíneos raros, entre outras especialidades com foco específico no atendimento dos pacientes.

“Para que a excelência das ações seja mantida, no entanto, é essencial a participação da população nas campanhas desenvolvidas pelo Banco de Sangue Público e a conscientização dobre a importância do cadastro atualizado no Redome”, destaca a diretora.

Gian Carla lembra que em razão do início da pandemia pelo novo coronavírus, houve redução significativa no número de doadores de sangue e candidatos ao cadastro de medula óssea, por isso, as campanhas estão limitadas à sede do MT-Hemocentro, para garantir a segurança de todos.

A medula óssea

O serviço é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, mas todos os Hemocentros Públicos do país realizam o cadastro de doadores voluntários de medula óssea. Em Mato Grosso, o Hemocentro é responsável pelo Redome. No Banco de Sangue Público do Estado, os pacientes não oncológicos que precisam do transplante realizam consultas, exames, tratamento e controle de várias doenças sanguíneas, como aplasia medular, anemia falciforme, talassemia, púrpura, entre outras patologias.

A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso, conhecido popularmente como “tutano”, produzido no osso da bacia e responsável por fabricar todos os componentes do sangue. As doenças da medula óssea que podem ser curadas por meio de transplante, por exemplo, são: leucemias, aplasia de medula, linfomas, mieloma múltiplo, hemoglobinopatias, entre outras. Durante o transplante, a medula óssea doente é substituída por outra com células normais para reconstituir uma nova medula saudável.

Como se cadastrar

Em Mato Grosso, o MT-Hemocentro é o único banco de sangue cadastrado junto ao Redome, situado na rua 13 de junho, Nº 1055, no bairro Centro Sul, em Cuiabá.

O doador deve apresentar documento oficial com foto, estar saudável e ter entre 18 e 55 anos de idade para realizar o cadastro. Em caso de dúvidas, entre em contato com a equipe do Redome (65) 3623-0044 (ramal 222). 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade