Usina de Santo Antônio responde sobre destino dado a 3 mil peças arqueológicas achadas no vale do rio Madeira

Nesta terça (6), veio a resposta de Carla Nascente Coelho Silva, responsável pela comunicação corporativa da usina.

Em minha coluna no “Portal Amazônia” desta semana (5) questionei o destino dos achados arqueológicos durante a construção da usina de Santo Antônio no Vale do Rio Madeira. Nesta terça (6), veio a resposta de Carla Nascente Coelho Silva, responsável pela comunicação corporativa da usina.

Publicamos a seguir:

Em resposta ao seu questionamento no Portal Amazônia, sobre os achados arqueológicos encontrados durante a implantação da Hidrelétrica Santo Antônio, informamos que todos os materiais encontrados, que somam mais de 300 mil artefatos, foram entregues, em abril deste ano, com todos os cuidados, para a guarda da Unir. A ação foi realizada com  autorização do Iphan.

Foto/ Divulgação

Os materiais já estão abrigados no novo prédio da reserva técnica da universidade que, inclusive, teve seu projeto financiado pela Santo Antônio Energia (SAE). A transferência dos materiais foi amplamente divulgada pela imprensa de Porto Velho.

Até então, todo o material estava armazenado em Porto Velho, na ampla sede da consultoria de arqueologia Scientia, contratada pela Santo Antônio Energia para cuidar do acervo.

Durante a construção da usina, uma competente equipe de arqueólogos contratada pela SAE desempenhou um trabalho de extrema importância na descoberta e na conservação deste riquíssimo material arqueológico. Com o repasse da guarda deste material para a Unir, será possível que a universidade prossiga as pesquisas e enriqueça o conhecimento sobre os povos que habitaram a região no passado.

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