Cantor destaca cultura Suruí nas redes sociais
O rapper Geizon Carlos da Cruz Fernandes, conhecido como Xamã, carioca de 33 anos, está em Cacoal (região central de Rondônia, 479 km de Porto Velho) curtindo férias junto aos indígenas paiter suruí [significa ‘gente de verdade’].
Cantor dos hits ‘Malvadão 3’ e ‘Leão’, ele estava em Paris e, nesta semana (dia 6), chegou ao Brasil para visitar a aldeia Lapetanha.
O convite para conhecer a comunidade tradicional, que fica dentro da Terra Indígena Sete de Setembro, partiu de Txepo Suruí, músico rondoniense, com quem Xamã gravou um clipe, há um mês.
O cantor também recebeu um colar das mãos do cacique Almir Suruí — líder indígena reconhecido internacionalmente e vencedor do prêmio Nobel Verde. O adorno tem significado cultural. Simboliza que o homenageado é acolhido como “amigo do povo suruí”.
O cacique Almir é pai de Txepo e de Txai Suruí, ativista que ganhou notoriedade depois de discursar, em 2021, na abertura oficial da Conferência da Cúpula do Clima (COP26), em Glasgow, na Escócia.
Quem é Xamã
Em 2019, ele se apresentou no Rock in Rio. Antes do festival, resumiu o som que ele faz: “Toco na boate mais playboy da cidade, toco na favela, a senhora que está arrumando a casa me escuta”.
A música “Escorpião” teve mais de 17 milhões de visualizações. Já cantou com estreias do nível de Agnes Nunes, Luísa Sonza, Marília Mendonça e Glória Groove.
‘Malvadão 3’, com Gustah e Neo Beats, é a música que atingiu o top 1 no Brasil e o top 48 no mundo no Spotify em 31 de dezembro de 2021.
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