Sob curadoria de Marcela Bonfim, está em cartaz no Mercado Cultural, localizado no centro histórico de Porto Velho, uma significativa exposição fotográfica em homenagem às mulheres afro-antilhanas do Madeira, que tanto contribuíram com a educação de Rondônia.
O Memorial Fotográfico “Afro-Antilhanas do Madeira” é parte do rol de políticas públicas de enfrentamento à violência e a invisibilidade da mulher, na jornada de encontros organizada em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra, realizado pela Prefeitura Municipal de Porto Velho em parceria com o SESC-RO e com a Universidade Federal de Rondônia. Conta com a organização de Joelna Holder, Anne Cleyanne e Elsie Shockness; a composição curatorial é de Marcela Bonfim; por fim, utiliza no mapeamento as referências bibliográficas da tese da doutora Cleidenice Blackman: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/202237 e as informações prestadas pelas famílias das mulheres homenageadas, parte fundamental na construção coletiva deste memorial.
As fotografias são de Luiz Brito, Marcela Bonfim e dos arquivos cedidos pelas famílias das mulheres homenageadas. A mostra segue até o início do mês de setembro*.
O mais versátil escritor Rondoniense
William Haverly Martins William é o único que se dedica nestas terras karipunas a romances de fôlego, como é o caso de “O último retirante”, que será em breve publicado. Mais uma das tantas obras do escritor baiano radicado em Porto Velho.
Ele passeia em todas as áreas da literatura: da poesia à historiografia. Sempre provocante e reflexivo, um de seus livros mais instigantes é “O réu do sexo”, de 2017 (301 páginas, Editora Temática), obra que traz verossimilhança com episódios ocorridos em Porto Velho.
Membro de várias instituições culturais, é o atual presidente da Academia Rondoniense de Letras (ARL). William dedica-se em tempo integral a produzir obras de excelência. Semanalmente, publica crônicas sobre episódios do dia a dia brasileiro. A precisão de sua mira se alia à mão de tom áspero que caracteriza sua escrita.
William atuou como jornalista e, em razão disso, seu estilo é conciso, impessoal, nada rebuscado ou pedante. Nem por isso foge à erudição que permeia seus romances e poemas.
O escritor redigiu importantes ensaios biográficos e historiográficos, que significam muito para Rondônia, com destaque àquele relacionado à história do coronel Jorge Teixeira, o Teixeirão (“Teixeirão: um estadista a serviço de Rondônia”, 216 p.).
Formado em Letras e com incursões na área do Direito,William venceu o Primeiro Concurso de Poesias, Contos e Crônicas de Rondônia, patrocinado pela UNIR, com o conto “O Homem sem cabeça” e a crônica “A praça é do povo”. Participou de várias coletâneas.
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