40 anos de Rondônia

A data magna de Rondônia, 4 de janeiro, pontua a elevação do antigo território federal à condição de estado autônomo.

A data histórica de 4 de janeiro de 1982: instalação do Estado de Rondônia. Foto: divulgação

A data magna de Rondônia, 4 de janeiro, pontua a elevação do antigo território federal à condição de estado autônomo. O decreto foi assinado pelo então presidente da República João Batista Figueiredo, em 1981.

A instalação do novo ente federativo foi conduzida pelos tão governador Jorge Teixeira e ocorreu durante grande ato cívico em 4 de janeiro de 1982, em frente ao Palácio Presidente Vargas, então sede do governo de Rondônia. Foi um momento de muita emoção e regozijo, com apresentações de discursos, de bandas marciais e, pela primeira vez, a bandeira de Rondônia foi hasteada e o seu hino oficial — por sinal, o mais bonito do Brasil — foi entoado.

Neste ano de 2022 o governo estadual decidiu antecipar o feriado para segunda-feira, 3, como forma de esticar o final de semana e as comemorações do réveillon. Um equívoco. Por se tratar da data magna do calendário local, o 4 de Janeiro não deveria ser apenas um dia a mais de descanso e de comércio fechado, mas um momento de exaltação de Rondônia, um estado tão jovem e que já começa a padecer da falta de memória e do cuidado adequado à sua cultura.

Como parte das comemorações dos 40 anos, o governo criou uma moeda simbólica alusiva à data e que será entregue a personalidades de diversas áreas.

Como parte das comemorações dos 40 anos, o governo criou uma moeda simbólica alusiva à data


Morre o cineasta rondoniense Carlos Levi 

 Ele fundou na fronteira do Brasil com a Bolívia o festival de cinema Curtamazônia

O cineasta Carlos Levy, natural de Porto Velho, faleceu no último domingo, (2) de janeiro. Ele estava com câncer há vários anos. Morava em Guajará-Mirim, fronteira do Brasil com a Bolívia. Lá, Levy fundou e coordenou o festival de cinema Curtamazônia, reunindo inscrições de dezenas de curtas-metragens produzidos em vários pontos do mundo. A última edição ocorreu em 2015; no total, foram seis.

Aficionado por cinema e grande talento como editor, roteirista e diretor, Carlos Levy iniciou sua carreira como cinegrafista na década de 1980. O primeiro filme que ele dirigiu foi “Parque Corumbiara”, de 2008, premiado no Festival de Cinema de Vila Velha (ES).

Para a cultura e a memória de Rondônia, um dos trabalhos mais importantes do profissional é o documentário “Duelo na Fronteira”, de 2010, filme que retrata a história dos bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho que mantêm vivo o folclore em Guajará.

Levy era formado em educação física pela Universidade Federal de Rondônia, tinha 54 anos de idade, casado com a ativista cultural Golda Barros, deixa três filhos.

Cineasta rondoniense Carlos Levi. Foto: Divulgação

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*O conteúdo é de responsabilidade do colunista  

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