Jovem oficial do Exército, hoje Patrono de Rondônia, foi o portador do ato oficial dirigido à Marinha dando conta da Proclamação da República.
Dois meses após a proclamação da República, Rondon conquistou a patente de primeiro-tenente de artilharia, por serviços relevantes à Proclamação da República. A oficialização foi publicada no mesmo ato em que o primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro, foi promovido a Generalíssimo e Constant a general, em 7 de janeiro de 1890.
Foi Benjamin também o influenciador do jovem militar Rondon na adoção, mais tarde, da Igreja Positivista à qual ele professou sua crença até o fim de seus dias. A reverência ao mestre era tão imperante que o único filho homem de Rondon foi batizado Benjamin. Há, hoje, um bisneto dele também com esse nome.
Ainda em 1890, Rondon fez-se bacharel em Ciências Físicas e Naturais na Escola Superior de Guerra; professor de Astronomia, Mecânica Racional e Matemática Superior. Neste mesmo período, o hoje patrono do estado de Rondônia começou seu trabalho heroico de expansão das linhas telegráficas que o fez andar pelos sertões o equivalente a duas voltas ao Planeta Terra. Foi indicado três vezes ao Prêmio Nobel.
Portanto, hoje, 15 de Novembro, lembro da figura do republicano brasileiro e, oficialmente, Herói da Pátria Marechal Rondon, cujo nome o estado de Rondônia (significa Terra de Rondon) homenageia.
Até na lápide de seu túmulo consta o pensamento positivista, de Augusto Comte, que inspirou os principais articuladores da proclamação da República e também o lema presente na nossa bandeira nacional: Ordem e progresso. Um detalhe: originalmente, tal qual está no túmulo, deveria ser Amor, ordem e progresso: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”, adaptação do francês, “L’amour pour principe et l’ordre pour base; le progrès pour but”.
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