Segundo o procurador, os dois suspeitos são tratados como terroristas e foram identificados como autores materiais e colaboradores imediatos do ato. De acordo com William Tarek, há um trabalho árduo de investigação a partir de detalhes sobre a operação dos drones supostamente utilizados para o atentado no último sábado (4), em Caracas, durante cerimônia militar em que Maduro participava.
Pelas investigações preliminares, há dispositivos e vestígios nos locais onde foram encontrados os drones.
Para o procurador, os suspeitos devem ser julgados por traição à pátria, homicídio intencional qualificado agravado por ter sido um atentado contra o presidente da República.
O procurador reiterou que os explosivos feriram oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militarizada) e causaram danos a prédios. Também afirmou que o Ministério Público já “se sabe os locais onde operaram os dois drones” e foram obtidas “provas de interesse”.
“No dia do fato foram detidas em flagrante duas pessoas que operavam um dos drones. Há testemunhas que viram o aparelho decolar e os identificaram”, explicou o procurador, que afirmou que as investigações continuam.
As informações estão no site oficial da Presidência da República da Venezuela.