Em nota, o governo do presidente Nicolás Maduro explicou que a decisão foi uma resposta às “contínuas agressões e repetidas interferências nos assuntos internos do nosso país” pela Espanha.
Na quarta-feira (24), alguns dias depois do governo venezuelano receber as sanções da UE, Maduro convocou Fernández para consultas. A Venezuela acusa o premier da Espanha, Mariano Rajoy, de ser um dos principais responsáveis pelas medidas contra o país.
Essa não é a primeira vez em que a Venezuela expulsa embaixadores de outros países. Em 2017, o governo expulsou os representantes do Brasil e do Canadá, depois de adotarem sanções contra funcionários do alto escalão de Maduro.
SançõesA UE divulgou sanções contra sete pessoas do governo de Maduro, alegando que todos são suspeitos de abusos de direitos humanos e da democracia. A Espanha foi uma das grandes promotoras das medidas impostas.
As punições contra Maduro e seus funcionários vem sendo tomadas desde 2017, quando os Estados Unidos resolveu proibir a Venezuela e a petroleira PDVSA de negociarem suas dívidas.
Diante disso, Maduro classificou as medidas como “um erro lamentável”. Além disso, o líder venezuelano atacou Rajoy, em um comício em Caracas, pedindo para que o premier espanhol “fique de quatro”, pois o “povo vai te espancar”.