As investigações sobre pagamento de propina envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht tem ganhado contornos cada vez mais dramáticos na Amazônia Internacional. Neste domingo (12) o ex-presidente peruano Alejandro Toledo afirmou não ser fugitivo da Justiça e declarou inocência sobre todas as acusações que o Ministério Público do Peru tem feito contra ele. Toledo, que governou o Peru entre 2001 e 2006, é suspeito de ter recebido US$20 milhões em propina para ajudar a Odebrecht e teve prisão decretada na última quinta-feira (9).
No Twitter, o ex-presidente reforçou que, quando deixou o país, as acusações contra ele não existiam. Na nota, ele afirmou também que vai defender seu nome com a condição de que não o ‘prejulguem’. Toledo é procurado desde quinta-feira (9) quando um juiz expediu uma ordem de prisão local e internacional.
PropinaA Procuradoria peruana investiga Toledo por supostamente ter recebido US$ 20 milhões de propina da Odebrecht, que teria pago o valor para conseguir receber a outorga para a construção da Estrada do Pacífico, projeto que ligará a costa do Peru ao Brasil.
PropinaA Procuradoria peruana investiga Toledo por supostamente ter recebido US$ 20 milhões de propina da Odebrecht, que teria pago o valor para conseguir receber a outorga para a construção da Estrada do Pacífico, projeto que ligará a costa do Peru ao Brasil.
O suborno teria acontecido entre 2005 e 2008, mesmo após a saída do ex-mandatário do poder, através do empresário israelense Josef Maimam.Toledo é o primeiro presidente do Peru a ser investigado de forma direta em casos de recebimento de propinas para permitir que uma companhia ou conglomerado ganhasse um concurso de licitação para obras públicas. No entanto, ele não deverá ser o único nas investigações da Odebrecht.
Veja as declarações de Toledo no Twitter: