Santos receberá reconhecimento no Fórum de Davos paz na Colômbia

Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Foto: Reprodução/Fotos Públicas

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, receberá na próxima semana no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, um reconhecimento pelo trabalho para superar meio século de guerra interna em seu país, informou nessa quarta-feira (11) o governo. A informação é da Agência France Press (AFP).

“O evento anual fará um reconhecimento especial à Colômbia pela busca da paz e pelas oportunidades econômicas que oferece”, acrescentou a presidência em comunicado.

Trata-se do prêmio Estadista Global, que será entregue na 47ª edição do evento, que será realizado entre os dias 17 e 20 de janeiro, com a presença de mais de 3 mil líderes políticos e econômicos.

A cerimônia de entrega do prêmio será na quarta-feira (18), durante a sessão plenária “Construindo a paz na Colômbia”, no Palácio de Congressos da cidade suíça, na qual o presidente também será orador. Antes da premiação, o chefe de Estado se reunirá com Lçaus Schwab, fundador e presidente do Fórum de Davos. Posteriormente, será realizado o evento “Investir na paz”, no qual será analisado o investimento após o fim do enfrentamento interno.

Além disso, em 19 de janeiro, Santos presidirá uma reunião com empresários sobre o investimento no país e depois participará de encontro da Aliança para Florestas Tropicais 2020. Ele participará ainda do fórum Perspectivas do conflito à consolidação da paz.No encontro global, a Venezuela estará representada pela ministra de Comércio, Indústria e Turismo, María Claudia Lacouture.

A delegação colombiana também terá encontros com companhias dos setores de manufaturas, telecomunicações, fundos de investimento e agrícola”, informou o ministério em boletim divulgado mais cedo.

Santos recebeu em dezembro o Nobel da Paz por seus esforços para colocar fim a um conflito armado que, durante 52 anos, envolveu guerrilhas, paramilitares, organizações criminosas e agentes estatais, com um saldo de 260 mil mortos, 68 mil desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.

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