Presidentes de países latinos realizam homenagem aos quatro anos da morte de Hugo Chávez

Cúpula do ALBA-TPC em Caracas. Foto: Divulgação/PSUV

O Governo da Venezuela realizou neste domingo (5) uma homenagem aos quatro anos da morte do ex-presidente Hugo Chávez. Os presidentes de Cuba, Nicarágua e Bolívia inauguraram junto às homenagens a XIV Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (Alba-TCP), um acordo de parceria política e comercial entre esses países.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que a morte de Hugo Chávez foi um duro golpe aos movimentos socialistas na América Latina. “Estamos realizando esta cúpula passados quatro anos da partida física do comandante Chávez, um golpe muito duro para os movimentos progressistas da América Latina, do Caribe e do mundo”, manifestou Maduro.

Durante a cúpula um dos assuntos debatidos foi a manutenção do decreto mantido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que considera o país venezuelano uma ameaça à sua segurança. “O ataque principal é contra a Revolução Bolivariana. A ordem executiva inexplicável do presidente dos Estados Unidos da América, declarando Venezuela uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional desse país deve ser revogada “, disse a Ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez.

Segundo o presidente Nicolás Maduro, após a morte de Hugo Chávez, os Estados Unidos travaram uma “descomunal guerra econômica” contra o país. Maduro afirma que ações estão sendo travadas dentro do próprio país e fora dele para garantir a construção de uma nova América.

O presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Evo Morales, pediu que mais governos e presidentes possam integrar a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado de Comércio povos (ALBA-TCP). Segundo ele o acordo fortaleceria uma  para garantir que o bloco representa a esperança de uma paz mundial justa. “”O mundo está percebendo que Alba é o eixo de esperança, de paz com justiça social”, afirmou Evo Morales.

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