Presidente eleito da Colômbia pede que países da região deixem Unasul

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, pediu nesta sexta-feira (29) que os países que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) deixem a organização que, segundo ele, tornou-se “cúmplice da ditadura da Venezuela”. Ele fez a declaração , em Washington, depois de uma reunião com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro.

“Manifestei a Almagro meu desejo de seguir fortalecendo o sistema interamericano e que, nesse sentido, os países da América do Sul têm que avançar muito. Primeiro, convidando-os à retirada [da Unasul]. A Unasul foi uma organização que realmente se transformou em uma cúmplice da ditadura da venezuelana”, disse Duque.

“Parte do fortalecimento do sistema interamericano é respaldar a Carta Democrática [da OEA] como instrumento regional para a promoção e o fortalecimento da democracia”, completou o presidente eleito.

Em abril, seis dos países-membros da Unasul – Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru – suspenderam sua participação na organização de forma indefinida devido à discordância sobre o funcionamento.

A Unasul, com sede em Quito, é formada por 12 países da América do Sul. A criação da organização foi promovida, entre outros líderes, pelo então presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Durante a campanha eleitoral, Duque já havia expressado desejo de que a Colômbia deixasse a Unasul por ser uma “espécie de cúmplice silenciosa da ditadura da Venezuela”.

Duque, do Centro Democrático, partido do ex-presidente Álvaro Uribe, venceu as eleições do último dia 17 de junho e toma posse no dia 7 de agosto para um mandato que vai até 2022. 

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