Vizcarra recorreu à mensagem veiculada na televisão para convocar, de forma extraordinária, o Congresso Nacional na próxima quarta-feira (19) a fim de votar a moção. São quatro projetos de lei encaminhados há 40 dias ao Parlamento.
“Exorto o Congresso da República para se unir à luta contra a corrupção e a tomar as medidas que a Constituição permite, aprovando a moção de confiança e os quatro projetos de reformas constitucionais.”
Se for rejeitada a moção, Vizcarra tem condições, com o apoio da Constituição do Peru, de fechar o Parlamento e convocar novas eleições legislativas, por ser o segundo governo vetado pela Casa Legislativa em um mesmo período presidencial, após o de seu predecessor, Pedro Pablo Kuczynski.
Vizcarra lembrou que quando assumiu o cargo em 23 de março deste ano, anunciou os eixos planejados para impulsionar as políticas públicas, incluindo a luta contra a corrupção e o fortalecimento institucional.
O presidente lamentou que o Congresso apenas introduziu o debate sobre as reformas e aprovou um calendário sobre elas.