“É inaceitável a proposta de resolução legislativa que tenta apresentar uma renúncia como vacância. Se for assim, retiro minha carta [de renúncia] e me submeto ao processo regular de vacância, onde exercerei meu direito de defesa”, advertiu o mandatário no Twitter.
Em sua carta de renúncia, Kuczynski justifica a decisão por um suposto “estado de ingovernabilidade”, o que para a oposição é uma desculpa para encobrir as verdadeiras razões para sua demissão: as acusações de que ele recebera propina da Odebrecht.
O novo capítulo da crise peruana acontece a poucas horas da posse do vice-presidente do país e embaixador no Canadá, Martín Vizcarra, no lugar de Kuczynski. Aos 55 anos, ele completará o mandato até 2021 e já foi governador de Moquegua e ministro dos Transportes e Comunicações.
Ao assumir a Presidência, já terá importantes compromissos, como a oitava Cúpula das Américas, da qual participará Donald Trump.