O primeiro pedido, feito na última quarta-feira (15), foi negado e os Estados Unidos pediram provas mais contundentes ao Judiciário peruano sobre o envolvimento de Toledo, que atualmente vive em solo norte-americano. O ex-presidente é acusado por tráfico de influência e por lavagem de dinheiro, sendo suspeito de ter recebido propinas no valor aproximado de US$ 20 milhões. O pedido de prisão preventiva foi dado pelo juiz Richard Concepción após pedido do promotor anticorrupção Hamilton Castro.
O ex-presidente nega as acusações e diz ser vítima de perseguição política. Toledo se negou a informar seu paradeiro desde que o pedido de prisão foi decretado, argumentando que a Justiça é tendenciosa.
A Odebrecht reconheceu a distribuição de centenas de milhões em propinas na América Latina, o que tem gerado inquérito em diversos países, inclusive Peru e Panamá.
O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, pediu ao mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, para ordenar pessoalmente a deportação de Toledo sob uma provisão na lei antimigratória norte-americana, segundo o ministro do Interior peruano Ruben Varga.