Segundo o mandatário, os migrantes venezuelanos viraram vítimas da “escravidão”, da “perseguição” e do “desprezo” a que são submetidos nos “países de direita”. “Deixem de lavar privadas no exterior e venham viver na pátria e amar a Venezuela”, disse.
As declarações foram dadas durante uma cerimônia no Palácio de Miraflores, em Caracas, por ocasião do retorno de 89 pessoas que haviam fugido para o Peru. A iniciativa faz parte do “Plano Volta à Pátria”, que é patrocinado pelo governo.
Maduro ainda afirmou que muitos venezuelanos escutaram o “canto da sereia para viver no meio da guerra econômica” e só conseguiram “racismo, desprezo e perseguição”. “Aqui nunca houve campanha xenófoba. Aqui não perseguimos colombianos nas ruas, como fazem as oligarquias colombianas e de Lima”, acrescentou.
Desde 2015, mais de 1,6 milhão de venezuelanos fugiram para países da região, como Colômbia, Equador, Peru e Brasil, gerando a mais grave crise humanitária deste século na América do Sul. A situação já é comparada pelas Nações Unidas à emergência migratória no Mediterrâneo.