Ressaltando que serão respeitados os direitos humanos, de acordo com as convenções internacionais, o diretor-geral da Comunidade Andina (CAN), José Arróspide, leu o documento final em que estão descritas as ações.
Inicialmente, todos os governos dos países presentes à reunião se dispuseram a trocar informações sobre o fluxo migratório a partir de dados transmitidos à Secretaria-Geral da Comunidade Andina.
O objetivo é buscar “mecanismos de controle migratório”. Porém, não foi detalhado como será feito esse controle.
Os representantes do CAAM também definiram que haverá uma cooperação regional para colaborar com o financiamento de traslados e a fixação dos venezuelanos nas áreas específicas em cada país.
Paralelamente, as autoridades andinas apelaram para que o governo do presidente Nicolás Maduro facilite a entrega dos documentos aos venezuelanos que querem deixar o país, como identidade, certidões de nascimento e passaportes.
Na Venezuela, Maduro afirmou que há uma “campanha de ódio” e xenofobia contra os venezuelanos, liderada pelo Peru.
*Com informações da Andina, agência pública de notícias do Peru