A vítima foi identificada como Oneiver Quiñones e, de acordo com a versão preliminar da procuradoria, “recebeu um disparo na cabeça” quando estava em um protesto na cidade andina de Ejido, em Mérida.
O agente do corpo de segurança regional foi ferido na quinta-feira (27) e morreu hoje no hospital onde estava sendo atendido, segundo o comunicado.
O Ministério Público não disse até o momento as circunstâncias nas quais o policial recebeu o disparo, ou se este participava de atividades de restituição da ordem pública quando foi atingido.
Na jornada de ontem, na qual se completaram 48 horas de greve geral convocada pelos manifestantes contra o governo, um funcionário da Polícia Nacional Bolivariana foi ferido na paróquia de Candelaria, em Caracas, segundo informou também o Ministério Público.
Esta nova morte, a oitava que se registra dentro das 48 horas de greve, aumenta para 108 o total de mortos em locais de manifestações que, desde o último mês de abril, se espalham pelo país caribenho e que deixaram mais de 1 mil detidos.
No próximo domingo (30) os venezuelanos estão convocados às urnas para escolher os mais de 500 membros de uma Assembleia Nacional Constituinte que redigirão uma nova Constituição e que terão faculdades para reordenar o Estado sem que ninguém possa opor-se, o que é, neste momento, o principal motivo de protesto dos opositores.