Na nota, o Itamaraty lembra que o Mercosul já decidiu, no último dia 5, manter a Venezuela suspensa do bloco em razão da ruptura democrática no país vizinho e que “desde então, aumentaram a repressão, as detenções arbitrárias e o cerceamento das liberdades individuais”.
O ministério pontua que os países do Mercosul consideram que os únicos instrumentos viáveis para a promoção da democracia na Venezuela são o diálogo e a diplomacia.
“Os países do Mercosul continuarão a insistir, de forma individual e coletiva, para que a Venezuela cumpra com os compromissos que assumiu, de forma livre e soberana, com a democracia como única forma de governo aceitável na região. O governo venezuelano não pode aspirar ao convívio normal com seus vizinhos na região enquanto não for restaurada a democracia no país”, afirma ainda a nota do Itamaraty.
Nesta sexta-feira (11), o governo peruano também anunciou a expulsão do embaixador da Venezuela em Lima. A decisão foi tomada após uma nota de protesto ser emitida pelo governo de Caracas em razão da Declaração de Lima – documento assinado pelos chanceleres de 17 países da América Latina considerando que não existe democracia na Venezuela.
China também se posicionaEm resposta às ameaças do presidente Donald Trump de intervir militarmente na crise da Venezuela, a China disse, através do Ministério de Assuntos Exteriores, que as relações bilaterais deve manter “sempre o princípio de não interferir nos assuntos internos de outros países”.”Todos os países devem conduzir suas relações bilaterais sobre a base da igualdade, do respeito mútuo e da não ingerência nos solta assuntos internos de outros países”, destacou em uma coletiva de imprensa o porta-voz do ministério Hua Chunying.A China se posicionou oficialmente depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não descartava a opção militar para agir na Venezuela.*Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.