Marcha contra Maduro termina com detenções na Venezuela

Pelo menos 20 pessoas foram detidas em Caracas, na Venezuela, após a manifestação ocorrida nesta quinta-feira (1º). O levante, apelidado de “Tomada de Caracas”, já é considerado um dos maiores atos contra o governo de Nicolás Maduro nos últimos anos. O protesto reuniu milhares de pessoas nas ruas da capital que pediam a realizam de um referendo revogatório para tirar o presidente do poder.
Um grupo de encapuzados lançou pedaços de madeira e pedras contra agentes da força de segurança local, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo. Os opositores da Mesa de União Democrática (MUD) tentaram deixar claro, em mensagens publicadas nas redes sociais, que não estavam relacionados aos atos de violência. O confronto teve início quando os manifestantes tentaram bloquear uma das principais vias da cidade que estava fora das rotas determinadas pela organização.
Chavistas
Em resposta à manifestação, milhares de chavistas também saíram às ruas de Caracas para defender o governo de Maduro e a Revolução Bolivariana das ameaças da “direita imperialista”. Maduro participou de uma delas e defendeu em discurso que, com o ato, seus aliados chavistas conseguiram deter “os planos violentos e fascistas”.
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