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A decisão ocorre às vésperas de Maduro assumir o terceiro mandato presidencial, cuja reeleição não é reconhecida pelo Peru e mais 14 países da região, inclusive o Brasil.
A medida, segundo o chanceler, faz parte dos acordos adotados pelos países membros do Grupo Lima, do qual participa o Brasil, como forma de exercer pressão internacional para condenar a crise democrática e humanitária na Venezuela.
“O [governo do] Peru vai enviar uma comunicação para o superintendente de imigração com uma lista de todos os nomes ligados ao regime Maduro, incluindo membros da família, informando que não podem entrar no país”, disse Nestor Popolizio.
O chanceler lembrou que, no caso da Venezuela, não é necessário um visto para entrar no território peruano, mas o governo peruano tem a prerrogativa de impor restrições de natureza migratória.
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“O que queremos é exercer pressão direta sobre o regime de Maduro, sobre o governo principal para permitir que eles voltem à democracia”, disse o ministro.
Popolizio observou que o Grupo Lima não reconhece o novo mandato presidencial de Maduro, que começará em 10 de janeiro, e confirmou que o Peru não comparecerá à cerimônia de posse.