A reunião, que começou na manhã de terça na sede do Ministério das Relações Exteriores do Peru, conta com a participação dos chanceleres da Argentina, Jorge Faurie; do Brasil, Aloysio Nunes; do Chile, Arauto Muñoz; da Colômbia, María Angélica Holguín; do México, Luis Videgaray; e do Peru, Ricardo Luna.
Além deles, também estão presentes os chanceleres da Costa Rica, Manuel González Sanz; da Guatemala, Carlos Morales; da Guiana, Carl Barrington; de Honduras, María Dolores Agüero; da Jamaica, Kamina Johnson Smith; do Panamá, Isabel de Saint Malo; do Paraguai, Eladio Loizaga; e de Santa Lúcia, Sarah Flood-Beaubrun.
O Canadá é representado por seu vice-chanceler, David Morrison; o Uruguai, por seu embaixador no Peru, Carlos Barros; e Granada por seu representante permanente perante a Organização de Estados Americanos (OEA), Angus Friday.
A previsão e de que, após a reunião, seja emitida uma resolução conjunta sobre a ordem constitucional na Venezuela, de rejeição à nova Assembleia Constituinte e a favor dos direitos humanos do povo venezuelano.
Além disso, espera-se que o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, faça algumas declarações sobre o assunto após as conclusões.
O governo peruano disse que vai esperar o fim da reunião de chanceleres para tomar uma ação individual sobre a crise venezuelana, já que, segundo indicou Luna, não se trata de “um problema bilateral”, mas da região, que deve ser encarado “com seriedade”.
Peru e a Venezuela mantêm uma relação tensa desde que Kuczynski assumiu a presidência, em 2016, e pediu a criação de uma “liga de países amigos” para enfrentar a crise venezuelana e promover uma transição democrática.
Na semana passada, o presidente peruano disse que seu governo quer contribuir para “resolver a crise humanitária” que a Venezuela atravessa e, por isso, anunciou a ampliação da vigência da permissão temporária de residência aos venezuelanos no Peru.
A Venezuela registra desde o dia 1º de abril uma série de manifestações que já deixou 121 mortos, situação que se agravou desde a eleição da Assembleia Nacional Constituinte, da qual a oposição não participou por considerar o processo fraudulento.