A cinco dias do fim do mandato como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prorrogou por mais um ano, através de aviso presidencial, as sanções econômicas impostas à Venezuela desde de março de 2015. O motivo seria as violações de direitos humanos, abusos em resposta a protestos contra o governo, prisões arbitrária de oposicionistas e a presença exacerbada de corrupção no governo venezuelano. As sanções limitam a movimentação financeira de contas e arranjos de negócios nos EUA de autoridades policiais e de segurança da Venezuela.
Durante a manhã deste domingo (15), o presidente Nicólas Maduro realizou uma série de exercícios militares com apoio de apoiadores que tomaram as ruas de Caracas. Durante a atividade, que tinha o objetivo de exibir o poderio militar do país, o presidente da Venezuela falou sobre o caso. “Obama queria destruir a Venezuela e não permitimos, a paz triunfou. Essa é a mensagem que enviamos. Hoje paz, respeito e união”, disse em espanhol. Veja o vídeo.
A ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodriguez, afirmou no Twitter que o governo venezuelano rechaçou categoricamente a renovação de emergência nacional sustentada pelo Estados Unidos. “Esta agressão cometida novamente pelo presidente Barack Obama forma parte do seu legado de ódio e violações graves a legalidade internacional”, afirma a ministra.