Em última viagem como presidente dos EUA, Obama irá ao Peru para reunião da Apec

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fará em novembro a sua última viagem internacional antes de deixar a Casa Branca e depois das eleições presidenciais do país, que acontecerão no próximo dia 8. O democrata participará no dia 19 de novembro o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), em Lima, no Peru.

Pedro Pablo Kuczynski, presidente do Peru. Foto: Reprodução/Fotos Públicas

Obama se reunirá com o presidente do país da Amazônia Internacional, Pedro Pablo Kuczynski, e com líderes de nações que fazem parte do acordo Parceria Transpacífica (TPP), como México, Chile, Canadá, Austrália, Japão, Cingapura e Vietnã. Mas antes, o presidente americano começará o seu último tour internacional pela Europa no dia 15 de novembro em Atenas, onde ficará até o dia 16.

Na capital grega, Obama se encontrará com o presidente do país, Prokópis Pavlópoulos, e com o seu primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e os três discutirão duas importantes questões: a da crise econômica que o país ainda enfrenta e a dos refugiados. Já entre os dias 17 e 18, o presidente norte-americano irá para Berlim e tratará de assuntos como o Brexit e as suas consequências e a austeridade na economia europeia com a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, e a premier britânica, Theresa May.

O objetivo da reunião deverá ser o de um criar um confronto franco e direto entre os principais líderes ocidentais para reforçar a aliança entre os dois lados do Atlântico em um momento de grande incerteza para essa relação, que foi colocada à prova pelo referendo feito no Reino Unido que decidiu que o país deixará a União Europeia e pelo contraste das medidas econômicas adotadas pelas nações anos depois da crise.

Os líderes também devem conversar sobre os temas da guerra na Síria e na Ucrânia. A decisão de Obama de fazer esta última viagem depois das eleições presidenciais nos EUA indica a importância estratégica que a Europa tem atualmente para os Estados Unidos e a necessidade de não perder tempo para discutir questões determinantes para o continente.

    
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