A cobrança chega um dia após a revolta de prisioneiros políticos na sede central do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), em Caracas, que deixou dezenas de opositores feridos. Segundo a imprensa local, eles foram “brutalmente espancados”.
O motim foi provocado por supostas violações dos direitos humanos dos detentos. “Queremos ver alguém, se existe alguém capaz de fazê-lo, que venha mostrar a cara nessa prisão subterrânea onde se mata pessoas”, declarou o ex-prefeito de San Cristóbal Daniel Ceballos, preso desde 2014, em um vídeo.
A revolta aconteceu em meio ao clima de crescente tensão no país por causa das eleições presidenciais do próximo domingo (20), que serão boicotadas por parte das forças de oposição. O maior desafiante de Maduro é o dissidente chavista Henri Falcón.
A tensão levou ao fechamento da filial venezuelana da empresa de alimentos norte-americana Kellogg’s, na última terça-feira (15).