A comunicação de Assange com o mundo “exterior” foi suspensa pelas autoridades equatorianas em 28 de março, por supostas “interferências” em assuntos de outros países – ele criticou a expulsão de diplomatas russos pelo governo britânico no Twitter.
Com relação a sua situação diplomática, a ministra disse que está tentando resolvê-la com “todos os esforços”, através de um “permanente diálogo com o Reino Unido” e com “equipes de advogados”. “Estamos em busca de uma saída, mas ela tem que se enquadrar nos direitos humanos”, explicou.
O criador do WikiLeaks vive em asilo diplomático desde 2012, quando se refugiou na Embaixada do Equador no Reino Unido para escapar de uma extradição para a Suécia, onde era acusado de abuso sexual.
Na época, o presidente Rafael Correa o apoiava. No entanto, o atual mandatário do Equador, Lenín Moreno, que teve algumas desavenças com seu antecessor, vem adotando uma política menos simpática a Assange.