Segundo o decreto, ficam proibidas todas as transações que envolverem compra de dívida do governo da Venezuela, inclusive financiamento para essas compras. Além disso, o texto proíbe a venda de direitos de participação em entidades em que o governo da Venezuela tenha mais de 50% de participação.
Segundo o decreto, a decisão foi tomada como consequência das recentes atividades do governo de Nicolás Maduro, incluindo má gestão econômica, corrupção, repressão política da oposição e tentativas de “destruir a ordem democrática” ao realizar “eleições precipitadas que não são nem livres nem justas”. O decreto também culpa o governo de Maduro pelo aprofundamento da crise humanitária e de saúde pública na Venezuela.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, havia se pronunciado mais cedo sobre a reeleição de Maduro. Pence chamou as eleições de farsa e disse que os Estados Unidos estão “contra a ditadura e com o povo da Venezuela demandando eleições livres e justas”.