Programa Jornada Amazônia 4.0 contribui para a transformação tecnológica em empresas do PIM

As empresas selecionadas por Edital para participar dessa fase do programa terão a oportunidade de experimentar novas tecnologias, processos e modelos de negócios, oriundos da experiência conjunta da ABDI e do INDT.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em parceria com Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), dará início na quinta-feira (9) a fase de execução do Programa Jornada Amazônia 4.0, que tem o objetivo de acelerar a difusão dos conceitos, práticas e aplicações da Indústria 4.0 no Polo Industrial de Manaus (PIM).

As empresas selecionadas por Edital para participar dessa fase do programa terão a oportunidade de experimentar novas tecnologias, processos e modelos de negócios, oriundos da experiência conjunta da ABDI e do INDT.

Reprodução: Divulgação

Fases da iniciativa

O projeto está sendo dividido em duas etapas: a primeira fase é a de diagnóstico, em que as empresas passarão por uma série de estudos relacionados às problemáticas existentes, grau de maturidade, possibilidades de mudanças e implantações de novas tecnologias. A segunda fase é a de implementação, momento em que os conceitos da transformação 4.0 serão empregados dentro das empresas, como explica Bruno Jorge (esq.), coordenador de indústria 4.0 da ABDI.

“Como o conceito de Indústria 4.0 é novo, é preciso ser discutido e difundido dentro das empresas, esse é o foco do programa. Primeiramente, com o diagnóstico de prontidão, que avaliará todos os aspectos das empresas participantes. Em seguida, com os dados coletados a partir desse diagnóstico, serão implementadas ações mais efetivas, ou seja, serão colocadas em prática as transformações tecnológicas necessárias para cada caso. Assim, pretende-se alcançar a evolução tecnológica desejada”, comenta.

Com foco no desenvolvimento e promoção de tecnologia e inovação, o objetivo do INDT como ICT parceiro do programa é não somente auxiliar as indústrias participantes na implementação das inovações em indústria 4.0, mas também contribuir para o crescimento do ecossistema de Manaus para que, com as inovações na indústria local, o PIM receba investimentos no setor e novas oportunidades de atuação no mercado.

Nesse sentido, conforme explica Marcus Caxias, gerente de projetos do INDT, o instituto adequou a sua estrutura para suporte ao programa. “As indústrias participantes contarão com o corpo técnico especializado do INDT, que avaliará a maturidade e prontidão no atendimento aos requisitos da Indústria 4.0. Elaborará um roadmap de transformação digital e atualização tecnológica e aplicará treinamentos e workshops para disseminação dos conceitos da Manufatura Avançada, estruturando as indústrias para a implantação dos Kits da Indústria Inteligente e acompanhamento da evolução tecnológica”, diz.

Parceria e investimento

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Por meio do INDT e da utilização do laboratório de inovação FaBLaB powered by EcoStruxure™, parceria entre o INDT e Schneider Electric, a ABDI busca se aproximar do segmento industrial, devido à expertise e capacitação do instituto de pesquisa. “Contar com o apoio do INDT e da Schneider para a realização do Jornada Amazônia 4.0 é trazer para perto parcerias que entendem muito bem do assunto e somar forças para atacarmos o principal problema das empresas da nossa região, que é a visibilidade de produção”, destaca Jorge.

Para o programa serão investidos R$ 3 milhões, a serem utilizados nas implementações dos conceitos da Indústria 4.0 nas empresas selecionadas dos setores de plásticos, eletroeletrônicos e metalomecânico que estão instaladas no PIM por um período de 13 meses.

“Esperamos que essa primeira rodada com as empresas selecionadas seja muito bem-sucedida, pois, assim, faremos novas rodadas com o caminhar do projeto e veremos mais e mais vagas para muitas outras empresas. Portanto, esperamos que nossos resultados mostrem o potencial da tecnologia, atraiam empresas e, dessa forma, possamos ter uma atuação mais eficaz no PIM”, finaliza Jorge.

Esta iniciativa também conta com o apoio da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM).

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