No mês de setembro, o artigo será apresentado no Encontro Nacional de Inteligência Artificial e Computacional (Eniac), em Belo Horizonte (MG).
Com o uso da Inteligência Artificial, o aluno de Engenharia da Computação João Filipe Brandão, da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA), encontrou uma alternativa para melhor prever a cota dos rios da bacia Amazônica. A solução, investigada no âmbito do projeto Academia Stem, traz impactos diretos para a população, a fim de auxiliar no planejamento, redução e mitigação dos efeitos dos desastres naturais relacionados aos eventos de secas e enchentes na região Amazônica.
Sob a orientação dos professores doutores Francis Wagner Correia e Elloá Guedes, o artigo científico intitulado ‘Uma análise comparativa de redes neurais artificiais na previsão de cota de rios para a bacia do Rio Madeira’ será apresentado pelo aluno no Encontro Nacional de Inteligência Artificial e Computacional (Eniac), em Belo Horizonte (MG), no mês de setembro.
“O projeto Academia Stem auxiliou muito no desenvolvimento do artigo, oferecendo suporte técnico e auxílio de professores para quaisquer dúvidas que tive durante o processo. Vale ressaltar que essa publicação é o aprimoramento de um outro trabalho apresentado no Amazon Stem Academy Conference (ASAC 22), intitulado ‘Uma aplicação da ciência de dados na análise da cota e descarga da Bacia do Rio Madeira'”, explicou João Filipe.
Para o coordenador do Academia Stem, Jucimar Silva Jr., é de extrema importância a divulgação científica de projetos desenvolvidos no âmbito acadêmico em outros Estados brasileiros. “Fundamental para os nossos alunos e instituição, mostrando para o país a qualidade do ensino e pesquisa desenvolvidos no Amazonas, na área de tecnologia de ponta, com foco na Amazônia”, ressaltou.
Além disso, os resultados estarão na banca de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Engenharia de Computação do discente, na EST/UEA, no dia 31 de agosto. “Estou com boas expectativas quanto à apresentação do trabalho. Sinto que é um marco muito importante na minha vida acadêmica e profissional porque, de certa forma, dará visibilidade para a área que eu gosto. Espero poder fazer uma boa apresentação e levar o nome da UEA além do Estado”, destacou João Filipe.
O orientador do artigo científico, professor Francis Wagner Correia, explicou que o Pilar Permanência/Academia Stem contribui, de forma significativa, para o desenvolvimento dos acadêmicos na elaboração de pesquisas científica, tecnológica e inovação voltadas a soluções de problemas que impactam a vida das pessoas, principalmente aqueles relacionados aos eventos extremos climáticos e, desta forma, contribuindo para a qualidade de vida da sociedade.
“O Pilar Permanência, segmento do projeto Academia Stem, possui como principal objetivo inserir estudantes no universo científico e, com isso, diminuir as taxas de evasão e retenção na universidade. Na oportunidade, além de apresentar o trabalho, o estudante conquista o privilégio de publicar e isso estimula, desde cedo, a publicação científica e o engajamento nas ações voltadas ao mercado de trabalho”, destacou o coordenador do Pilar Permanência do Academia Stem.