Reserva Ambiental da Cachoeira da Onça

A Reserva Ambiental da Cachoeira da Onça de propriedade do Grupo Rede Amazônica é de fato um enigma de mistérios e de acontecimentos que fora vivenciado semanalmente com a presença de seu idealizador Phelippe Daou.

A Reserva Ambiental da Cachoeira da Onça em Presidente Figueiredo no Estado do Amazonas é de fato um recanto dos apaixonados que buscam ventos úmidos, que por suavez são gerados pela queda espontânea de gotículas de água, para o seu idealizador o jornalista e empresário das comunicações Phelippe Daou, que nos sábados tinha por frequência fazer suas caminhadas nas trilhas ao som de pássaros que, segundo ele era uma fonte de rejuvenescimento, de ideias, de pensamentos e do prazer de viver em harmonia com a natureza.

Reserva Ambiental da Cachoeira da Onça – Foto: Ramon Vicente/Rede Amazônica

 Foi nesse espaço geográfico de jardins naturais e de puro silêncio somente quebrando a sua rotina, pelo cântico romântico dos acauãs, dos tucanos, das araras, dos papagaios, dos beija-flor e de outros pássaros que matizavam as árvores pelas suas plumas coloridas, que sobressaiam sobre o verde da floresta.

Nas trilhas rochosas, de arenitos esbranquiçados, repletos de palino fósseis que segundo o saudoso geólogo professor Fred Cruz era fósseis vegetais constituídos de pólens, esporos e fragmentos, que costumeiramente servem de tráfego de vertebrados e invertebrados, compondo assim uma rica fauna, na qual estão presentes quase todos os animais do arcabouço amazônico.

A Reserva Ambiental da Cachoeira da Onça de propriedade do Grupo Rede Amazônica é de fato um enigma de mistérios e de acontecimentos que fora vivenciado semanalmente com a presença de seu idealizador Phelippe Daou, que tinha como hábito jogar nas águas do Rio Urubui, ração para os peixes que em festa bailavam sobre as águas, memórias de um tempo não muito distante.

Reserva Ambiental da Cachoeira da Onça – Foto: Divulgação

 Segundo o pesquisador Carlos Alberto Cid Ferreira, pesquisados botânico do INPA eelaborador das trilhas e identificação das espécies destaca:

“Existem dezesseis países no mundo considerados “megadiversos”. São nações que reúnem em seus territórios imensas variedades de espécies de animais e vegetais. Sozinhas detém 70% de toda biodiversidade global, entretanto, nenhuma delas chega perto do Brasil. A variedade da flora é impressionante: de cada cinco espécies vegetais do mundo, uma está no Brasil.

relatou.

A floresta amazônica é responsável por uma grande parte dessa riqueza natural, em apenas um hectare de floresta pode-se conhecer até 300 tipos de árvores diferentes. Neste contexto, o município de Presidente Figueiredo apresenta diferentes tipos de fisionomia vegetacional, em razão de estarem associadas a vários fatores, tais como as características do solo, condições microclimáticas, geomorfológica e relevo entre outras.

A vegetação que compõem a área da RPPN é formada por diferentes formações, tendo a floresta de terra firme de dominante, seguido da Campinarana, floresta de baixio e floresta de igapó. Em quatro quilômetros de trilhas, foram identificadas cerca de 731 plantas arbóreas, distribuídas por 62 famílias, 172 generos e 317 espécies. Dessa forma, esperamos que este trabalho contribua para um melhor conhecimento da vegetação do município. Por fim, queremos agradecer à Coordenação de Pesquisa em Botânica do INPA e, em particular, à Fundação Rede Amazônica, não mediu esforços para o desenvolvimento deste trabalho. 

Fonte: Fundação Rede Amazônica/Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia – INPA. Reserva Ambiental daCachoeira da Onça/Manaus: 2003.

A Reserva Particular de Proteção Natural Cachoeira da Onça, conforme Portaria do InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, n. 17 de 23 de fevereiro de 2001, visando a Conservação do Eco Sistema Existente, tornando-a assim, modelo a ser seguido por todos aqueles que desejam praticar o desenvolvimento sustentável da nossa natureza.

 Sobre o autor

Abrahim Baze é jornalista, graduado em História, especialista em ensino à distância pelo Centro Universitário UniSEB Interativo COC em Ribeirão Preto (SP). Cursou Atualização em Introdução à Museologia e Museugrafia pela Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas e recebeu o título de Notório Saber em História, conferido pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA). É âncora dos programas Literatura em Foco e Documentos da Amazônia, no canal Amazon Sat, e colunista na CBN Amazônia. É membro da Academia Amazonense de Letras e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), com 40 livros publicados, sendo três na Europa.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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